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Santo Tirso

Poeta tirsense Daniel Gonçalves homenageado (c/video)

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A declamação de poemas do livro de memórias “Privilégios de ser Pássaro”, assim como o bailado interpretado por Joana Lopes e José Afonso, marcaram a homenagem ao poeta Daniel Gonçalves, pela Câmara Municipal de Santo Tirso.

Com mais de 16 livros publicados, o autor, distinguido em 2014 com o Prémio Literário Manuel Maria Barbosa du Bocage, regressou a Santo Tirso para ser homenageado em sessão solene realizada no átrio da Câmara Municipal, a 20 de março. A homenagem a Daniel Gonçalves fez parte da programação da iniciativa “Poesia Livre”, marcada por diversas iniciativas, como encontro com escritores, exposições e recitais. Para Daniel Gonçalves, de “todas as distinções”, esta foi “a mais importante, emotiva e a mais sentida”, tendo sido “um dia muito especial e muito importante” para si. O poeta referiu que com a realização da “Poesia Livre” houve “muita gente” que conheceu a sua obra, através da “partilha de textos” nas escolas, o que foi “uma coisa extraordinária” e “muito mais importante do que conseguir vender um livro numa livraria”. Joaquim Couto, presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, afirmou que este foi “um momento importante”, porque homenagearam um poeta que “já tem uma obra conceituada e reconhecida pela crítica como sendo de excelente qualidade”. A escolha do homenageado, disse ainda, coube ao Grupo de Acompanhamento da “Poesia Livre”, que, entre “os vários cenários”, o escolheu pela “sua juventude, por ser de Santo Tirso, por ter uma poesia de fácil acesso”. Já António Oliveira, elemento do Grupo de Acompanhamento da “Poesia Livre”, estava satisfeito com a homenagem a Daniel Gonçalves, que fora seu aluno “há 19 anos”, pois, além de ser de Santo Tirso, “é um bom poeta e escreve bem”. Quanto à iniciativa, António Oliveira estava “um bocado dececionado”, porque “Santo Tirso não está assim tão motivado para a cultura” e “não está muito motivado e virado para a poesia”. Contudo há aspetos a melhorar, como “uma maior divulgação e mais atempada” do programa e a realização de “provocações moderadas no meio da rua, cafés, em certas associações e em locais públicos”. Como exemplo apontou a realização da Poesia no Comboio, a 21 de março, em que fizeram a viagem de Santo Tirso-Porto e Porto-Santo Tirso a declamar poesia pelas carruagens. Já o edil tirsense mencionou que durante dez dias foram “declamados muitos poemas dos mais variados poetas”, sendo que “o essencial” da “Poesia Livre” é “estimular o gosto pela poesia e pela leitura” e para que “os jovens, sobretudo nas escolas, sintam essa necessidade”. “A planificação cultural da Câmara Municipal em parceria com instituições ou com particulares é já uma batalha ganha. A nossa expectativa é que a cada ano mais pessoas participem e a cultura seja massificada para todos os gostos”, terminou.

 

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Santo Tirso

Garcia Garcia patrocina floresta nativa em Santo Tirso

Durante os próximos quatro anos será promovida a floresta nativa num hectare no Monte Padrão, em Santo Tirso.

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Durante os próximos quatro anos será promovida a floresta nativa num hectare no Monte Padrão, em Santo Tirso. Este é o resultado do apoio dado pela empresa de construção Garcia Garcia, que se torna assim no mais recente mecenas HECTARE do FUTURO, um projeto coliderado pela Universidade Católica Portuguesa no Porto e pela Área Metropolitana do Porto (AMP), que já plantou mais de 130 mil árvores autóctones na Área Metropolitana do Porto.

O programa de mecenato HECTARE do projeto FUTURO “é um investimento cem por cento dedicado à gestão operacional, à monitorização e reabilitação de áreas intervencionadas nas ações de rearborização”, salienta Eduardo Cardoso, docente e investigador da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa e coordenador do CRE.Porto.

Em fevereiro, 66 colaboradores da Garcia e Garcia participaram ativamente no adensamento da área FUTURO no Monte Padrão com a plantação de árvores e arbustos como o carvalho-alvarinho, a zelha, o azevinho, a gilbardeira, o lentisco, a murta e o folhado. A ação de plantação foi organizada pela Câmara Municipal de Santo Tirso, o CRE.Porto e contou com a colaboração da Associação dos Silvicultores do Vale do Ave e da sua equipa de Sapadores Florestais. Com este contributo direto e empenhado no terreno, o mecenas Garcia Garcia assinalou o compromisso realizado que se mantém nos próximos quatro anos.

Este apoio viabilizará a manutenção da área, mas também a promoção da biodiversidade que alberga, para, efetivamente, se estabelecer uma mancha nativa e promover um habitat que dá abrigo à fauna autóctone e desperta a flora característica da região”, reforça Eduardo Cardoso.

O HECTARE é um programa de mecenato realizado no âmbito do projeto FUTURO, promovido pelo Centro Regional de Excelência em Educação para o Desenvolvimento Sustentável da Área Metropolitana do Porto (CRE.Porto), coliderado pela Universidade Católica no Porto e pela Área Metropolitana do Porto (AMP). As árvores e arbustos (todos nativos) são provenientes do programa Floresta Comum e do Viveiro de Árvores e Arbustos Autóctones do FUTURO.

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lifestyle

Podcast: Prazeres Interrompidos (episódio 55)

Ouça, enquanto toma café, e conheça este livro sugerido por Octávio Nuno.

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O Jornal do Ave, em parceria com o tirsense Octávio Nuno, dá a conhecer o podcast “Prazeres Interrompidos”, um projeto de promoção da leitura para todos os públicos.

Neste episódio, são apresentados “Paradoxes of Power” e “Waiting for Hitler”, de Stephen Kotkin.

Outras ligações para Prazeres Interrompidos
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Podcast Prazeres Interrompidos

“Livros como gelados e amores de verão / Em cada episódio, uma aventura. / Aperte o cinto, e deixe que a brisa do mar lhe tolde os sentidos”. São estas as frases que, para Octávio Nuno, mais bem contextualizam o podcast que criou em julho de 2022.

Ávido leitor desde criança, Octávio Nuno apanhou o gosto influenciado pelo avô, que “tinha alguns livros lá em casa”.

“Quero pensar que o meu podcast não é sobre livros. Que é, antes, sobre a vida, porque os autores escrevem, afinal, sobre o que é isto de existir. Por isso, falo sobre o amor, o desamor, o sofrimento e o desencontro, a felicidade e as paixões… ou seja, no fundo, é a vida num minuto”, descreve, sem deixar de revelar que o desejo maior é “dar aos outros um pouco” do seu “amor pelos livros”.

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Um minuto é o tempo que, em média, dura um episódio de “Prazeres Interrompidos”, caracterizado por um texto temperado com “uma pitada de humor e ironia”.

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