Famalicão com práticas mais sustentáveis na gestão dos espaços verdes

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A pensar no ambiente e nas alterações climáticas, a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão está a implementar soluções mais sustentáveis na manutenção dos espaços verdes do concelho.

As novas práticas adotadas pela autarquia, que permitem uma utilização mais regrada de alguns recursos, como a água, e valorizam espécies autóctones, começaram a ser sinalizadas em vários parques e jardins, como o Parque de Sinçães, o Parque 1.º de Maio e Parque da Juventude, entre outros.

“Não cortamos o prado para que possa florir e ressemear”; “Não apanhamos as folhas para não utilizar adubos sintéticos”; “Não cortamos o prado para alimentar abelhas e outros insetos que alimentam as aves”; “Plantamos prado para não gastar água” e “Aqui há ervas daninhas porque o espaço é livre de herbicidas” são as cinco mensagens que foram recentemente espalhadas pelos vários espaços verdes do concelho.

Novas soluções que podem ser replicadas em todos os jardins e que foram sinalizadas com o objetivo de “alertar e sensibilizar a comunidade para a importância e urgência de adaptação a uma nova realidade climática”,refere a propósito o presidente da Câmara Municipal, Mário Passos, que lembra ainda “a função ambiental e ecológica muito relevante que os espaços verdes desempenham no meio urbano”.

Refira-se ainda que a autarquia tem reforçado a aposta em plantas autóctones, prados de sequeiro e prados floridos que não apresentam tantas necessidades hídricas.

Recorde-se ainda que, muito recentemente, e tendo em conta a situação de seca meteorológica que atingiu todo o território nacional, a autarquia decidiu desativar todos os sistemas de rega automáticos do concelho que estão sob gestão do município. A decisão abrangeu perto de cem sistemas de rega abastecidos com água da rede pública instalados em vários parques, jardins, praças, rotundas e edifícios da cidade e das freguesias, cuja rega passou a ser efetuada de forma manual e mais controlada.