Santo Tirso
Tarifa da água vai descer até 11 por cento
A tarifa da água em Santo Tirso vai descer em 11 por cento para os consumidores do primeiro, segundo e terceiro escalões e três por cento para os do quarto escalão. O anúncio foi feito pelo edil tirsense, Joaquim Couto, em conferência de imprensa realizada esta quarta-feira.
A fatura com os novos preços da água deverá chegar aos consumidores no início de maio, referente ao mês de abril. Até março, a tarifa manter-se-á igual à de 2016, também graças ao esforço da Câmara, que trava o aumento do preço, tal como estava previsto no plano do tarifário para 2017 da Indaqua– empresa que gere o sistema de concessão em Santo Tirso e na Trofa –, assumindo esses custos.
De acordo com as novas tarifas, os munícipes que pertencem ao primeiro escalão (zero e cinco metros cúbicos), segundo escalão (seis e 12 metros cúbicos), e terceiro escalão (16 a 25 metros cúbicos), sofrem uma redução mensal no consumo de água de 11 por cento. No caso do quarto e último escalão (consumo de mais de 25 metros cúbicos), que envolve também as empresas, o decréscimo mensal é de três por cento. No caso concreto de um agregado familiar composto por dois adultos e duas crianças, com um consumo médio mensal de 20 metros cúbicos de água, a redução da tarifa variável atinge um valor de quase 50 euros/ano.
A par desta medida, a Câmara de Santo Tirso encontra-se a negociar com a Indaqua uma tarifa social, bem como uma tarifa para as famílias numerosas.
Depois do conjunto de medidas lançadas nos últimos três anos com o objetivo de aliviar o orçamento das famílias do Município, explicou Joaquim Couto, “a redução da tarifa da água é mais uma medida de natureza social que abrange toda a população”. Trata-se, sublinhou, “de uma medida universal, que atinge todos os consumidores, mas tem uma maior prevalência nas famílias com rendimentos médios”.
Em conferência de imprensa, o edil tirsense justificou que apenas foi possível avançar com a redução dos preços da água este ano por uma questão de rigor de gestão financeira. “As contas estão equilibradas e já não inspiram cuidados, ao fim de três anos, conforme atestam entidades especializadas e independentes. Além disso, o orçamento municipal pode agora suportar os custos que resultam da redução do tarifário da água”, explicou.
Ao negociar a redução do preço da água com a Indaqua, a autarquia vai ter de “assumir um custo de 200 mil euros”. “Não foi um processo fácil. As negociações passaram por arranjar um modelo que garantisse a sustentabilidade da concessão e o equilíbrio do orçamento municipal”, reconheceu.
Recorde-se que em Santo Tirso, ao contrário de outros municípios, a instalação do ramal até 20 metros é gratuito, assim como a instalação do contador.
lifestyle
Podcast: Prazeres Interrompidos (episódio 55)
Ouça, enquanto toma café, e conheça este livro sugerido por Octávio Nuno.
O Jornal do Ave, em parceria com o tirsense Octávio Nuno, dá a conhecer o podcast “Prazeres Interrompidos”, um projeto de promoção da leitura para todos os públicos.
Neste episódio, são apresentados “Paradoxes of Power” e “Waiting for Hitler”, de Stephen Kotkin.
Outras ligações para Prazeres Interrompidos
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Podcast Prazeres Interrompidos
“Livros como gelados e amores de verão / Em cada episódio, uma aventura. / Aperte o cinto, e deixe que a brisa do mar lhe tolde os sentidos”. São estas as frases que, para Octávio Nuno, mais bem contextualizam o podcast que criou em julho de 2022.
Ávido leitor desde criança, Octávio Nuno apanhou o gosto influenciado pelo avô, que “tinha alguns livros lá em casa”.
“Quero pensar que o meu podcast não é sobre livros. Que é, antes, sobre a vida, porque os autores escrevem, afinal, sobre o que é isto de existir. Por isso, falo sobre o amor, o desamor, o sofrimento e o desencontro, a felicidade e as paixões… ou seja, no fundo, é a vida num minuto”, descreve, sem deixar de revelar que o desejo maior é “dar aos outros um pouco” do seu “amor pelos livros”.
Um minuto é o tempo que, em média, dura um episódio de “Prazeres Interrompidos”, caracterizado por um texto temperado com “uma pitada de humor e ironia”.
Notícias
Maternidade de Famalicão vai ter bloco de partos requalificado
A candidatura do CHMA foi apresentada em parceria com os Municípios de Famalicão, Trofa e Santo Tirso, com o valor global de 283.887,37€, e mereceu um financiamento de 251.426,17€. Os restantes 32.461,20€ serão assegurados pelos três Municípios, o que revela, de acordo com o comunicado da DE-SNS de apresentação dos resultados do Programa, “a relevância desta área para a sociedade civil”.
O Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA) acaba de ver aprovada pela Direção Executiva do SNS (DE-SNS) a sua candidatura à requalificação do Bloco de Partos.
O “Programa de Incentivo Financeiro à Qualificação dos Blocos de Parto do Serviço Nacional de Saúde”, publicado através do Despacho n.º 557/2023, de 11 de janeiro, consagra que a qualificação dos blocos de parto das unidades de saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS) é uma medida estruturante na criação de condições de qualidade e segurança para grávidas, recém-nascidos e profissionais de saúde, contribuindo para a humanização dos cuidados prestados.
O Programa de Incentivo valorizava as candidaturas de acordo com os seguintes critérios: a) Cumprimento dos requisitos técnicos definidos pela Administração Central do Sistema de Saúde, I. P. (ACSS, I. P.); b) Coerência entre o diagnóstico de necessidades, a intervenção proposta e os resultados esperados em termos de resposta aos desafios de acesso, qualidade, segurança e humanização dos cuidados pré e pós-natais e dos partos; c) Adequação do cronograma e do plano orçamental; d) Capacidade de obter apoios financeiros externos ao Ministério da Saúde; e) Valorização estratégica da proposta, em função do impacto no SNS.
A candidatura do CHMA foi apresentada em parceria com os Municípios de Famalicão, Trofa e Santo Tirso, com o valor global de 283.887,37€, e mereceu um financiamento de 251.426,17€. Os restantes 32.461,20€ serão assegurados pelos três Municípios, o que revela, de acordo com o comunicado da DE-SNS de apresentação dos resultados do Programa, “a relevância desta área para a sociedade civil”.
A candidatura do CHMA procurava, principalmente, obter financiamento para a renovação completa dos seus equipamentos – recorde-se que o Bloco de Partos foi recentemente objeto de obras de beneficiação, orientados para a humanização dos cuidados e conforto da grávida e acompanhante.
O financiamento aprovado permitirá instalar os mais modernos sistemas de monitorização do parto, unidades de reanimação e outros equipamentos de última geração, bem como mobiliário diverso, incluindo novas camas de parto. Inclui também uma pequena obra de ampliação do bloco de partos, que permitirá criar mais uma sala, melhorando a capacidade de resposta do Serviço. A realização destes investimentos, que têm de estar concluídos até ao final deste ano, permitirá reforçar a comodidade e sobretudo a segurança de todo o trabalho de parto, das grávidas e recém-nascidos.
O CHMA não pode deixar de congratular-se com a aprovação desta candidatura e não pode deixar de manifestar o seu agradecimento aos três Municípios envolvidos, que, desde a primeira hora, se associaram ao projeto com entusiasmo e com importante compromisso financeiro.
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