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Santo Tirso

Ministério público acusa Joaquim Couto de vários crimes na “Operação Teia”

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O Ministério Público (MP) acusou os ex-presidentes das Câmaras Municipais de Santo Tirso e de Barcelos, Joaquim Couto e Miguel Costa Gomes, respetivamente, de corrupção, prevaricação e outros crimes económicos no âmbito do processo “Operação Teia”.

Segundo avança a agência lusa também Manuela Sousa, ex-mulher de Joaquim Couto, “foi acusada de corrupção, prevaricação, peculato e participação económica em negócio.”

Já o ex-presidente da Câmara Municipal de Barcelos, Domingos Pereira, foi acusado “ de 23 crimes de prevaricação em co-autoria com Manuela Sousa e de dois crimes de participação económica em negócio em co-autoria com a mesma arguida”.

A “Operação Teia” teve como centro a alegada “rede de influências políticas montada pelo ex-presidente da autarquia de Santo Tirso e pela sua então mulher, Manuela Sousa, em pressionar autarcas e responsáveis de entidades públicas para contratar, maioritariamente por ajuste direto, empresas do seu universo familiar”

As empresas Mediana Press, Mit e WGC, da propriedade de Manuela Sousa, pessoas coletivas, são arguidas no processo, e acusadas do crime de corrupção ativa de titular de cargo político agravado.

Segundo o despacho do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Porto, o MP declarou “perda das vantagens obtidas pelos arguidos Domingos Pereira, Miguel Costa Gomes, Manuela Sousa, Joaquim Couto e Laranja Pontes, assim como pelas empresas de comunicação e marketing arguidas no processo, em valores que atingem vários milhares de euros.”

A “Operação Teia”, cuja investigação decorria há quatro anos, focalizou-se nas autarquias de Santo Tirso e Barcelos bem como no Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto e nas vantagens indevidamente obtidas pelas empresas de comunicação e marketing de Manuela Sousa, situações que configuravam suspeitas de corrupção ativa e passiva, participação económica em negócio, peculato, prevaricação e outros crimes.

Em causa estava a viciação fraudulenta de procedimentos concursais e de ajuste direto para obtenção de vantagens indevidas por parte de alguns dos arguidos.

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