Santo Tirso
Jovem designer tirsense mostrou colecção no Portugal Fashion

O jovem designer tirsense João Sousa, mostrou hoje no dia dedicado ao Bloom do Portugal Fashion a sua coleção primavera/verão 2019 com o nome de “Filhos do Lago” traz o Inle Lake, Birmânia.
“O Inle Lake, na Birmânia,é muito mais que uma atração turística, é mais que um lago de água doce, é mais do que fauna, flora e vida selvagem. É um estilo de vida, uma cultura, um rendimento que cada vez mais se torna ameaçado pelos agricultores de jardins flutuantes e pelo lodo criado pelos mesmos.”
É aqui que trabalham os “Filhos do Lago” (pescadores Intha), cuja técnica piscatória é utilizar o pé para controlar o remo para que, com as mãos disponíveis, possam caçar os peixes através de grandes redes cónicas. O trabalho fotográfico de David Bazar, de 2011, registou a arte dos Intha, e ainda a ameaça constante a que estão sujeitos – a redução do lago devido à agricultura flutuante e à criação de lodo criado pela mesma e a indústria ao redor do lago.
As propostas de Sousa refletem não só o estilo de vida dessas referências como a ameaça aos mesmos, numa apresentação que tem tanto de primavera/verão como de mensagem reivindicativa, traduzida no largo recurso a redes – tanto como acessório, quanto como elemento da silhueta -, mas também com detalhes ligados à água, numa seleção de itens pintados a mostarda, branco e pormenores azuis.
João Sousa nasceu a 10 de Junho de 2000.
Em 2015, e com apenas 15 anos, rumou à grande cidade, Porto, onde começou os seus estudos em Design de Moda através da formação na Escola de Moda do Porto.
Esta aprendizagem levou a apresentar uma Prova de Aptidão classificada com um 18 e elogiada pelos jurados internos e externos. Teve a oportunidade de estagiar para a empresa de Denim Heavy Jeans e desenvolver algumas peças da coleção de Inverno 2018 e Verão 2019.
A moda é uma vertente que admira imenso desde criança, vindo de uma família que está ligada à área tanto em produção, fotografia, passerelle e organização de eventos.
A parte criativa é algo que o entusiasma, o transforma mesmo, tanto a desenhar como a escrever. Teve a oportunidade de participar em diversos concursos nacionais tais como Namorar Portugal e Vestido de Chita.
Em 2017 tornou-se um dos 10 finalistas do Concurso Internacional Paulo Ribeiro by Pizarro e em 2018 vence o seu primeiro concurso, um dos mais importantes em Portugal, os “Novos Criadores PFN” que o levará a apresentar a sua primeira coleção no Bloom.
Ainda esse ano torna-se um dos 20 finalistas do concurso de Denim da Troficolor com o seu projeto.
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Santo Tirso
MAIS DE CINCO MIL PESSOAS JÁ VISITARAM
CENTRO DE ARTE ALBERTO CARNEIRO
Mais de cinco mil pessoas visitaram o Centro de Arte Alberto Carneiro, instalado na Fábrica de Santo Thyrso, desde a inauguração em 27 de novembro de 2021.

Mais de cinco mil pessoas visitaram o Centro de Arte Alberto Carneiro, instalado na Fábrica de Santo Thyrso, desde a inauguração em 27 de novembro de 2021. Entre os visitantes, destaque para as crianças e jovens desde o pré-escolar até ao ensino superior.
Além das visitas por iniciativa pessoal apenas com o objetivo de observar as mais de 60 esculturas de Alberto Carneiro que constituem o acervo do centro de arte, muitos dos 5232 visitantes que passaram por este equipamento municipal até ao início de janeiro deste ano fizeram-no, também, para participar em várias atividades de caráter lúdico-pedagógico.
O Centro de Arte Alberto Carneiro está entre os projetos de arquitetura cultural nomeados para o prémio da especialidade ArchDaily, cuja votação para passar à fase final está a decorrer online naquela plataforma até 15 de fevereiro.
Para o presidente da Câmara Municipal, Alberto Costa, “o número de visitantes neste primeiro ano de atividade do Centro de Arte Alberto Carneiro comprova a pertinência deste importante equipamento cultural em Santo Tirso, contribuindo para a sua afirmação enquanto cidade de referência nacional e internacional no domínio da escultura contemporânea”.
“Este projeto foi desenvolvido, desde o início, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento cultural e social do município de Santo Tirso, designadamente através da promoção de atividades que potenciem o fortalecimento do caráter multidisciplinar da museologia no âmbito educativo”, recordou o autarca.
Nesse sentido, acrescentou, “tem sido feita uma aposta muito focada na colaboração com estabelecimentos de ensino de Santo Tirso e de toda a região, proporcionando aos alunos, estudantes e professores um contacto direto com a prática artística e assegurando a formação em competências pessoais e transversais”.
Desde a sua abertura, a 27 de novembro de 2021, foram promovidas várias atividades de caráter lúdico-pedagógico, com especial destaque para a peça de teatro “A Cerejeira de Alberto”, com encenação de Isabel Fernandes Pinto e música de Joaquim Pavão, dedicada à vida e obra do escultor e baseada no livro infantojuvenil “Alberto Carneiro”, da autoria de Mafalda Brito e Rui Pedro Lourenço, num total de dez sessões de apresentação para público escolar e familiar.
Especificamente concebida para o espaço foi também a performance “Corpo Paisagem”, de Joana Providência, cuja estreia aconteceu durante o ato inaugural do Centro, dando posteriormente origem a dez sessões de um ateliê de dança contemporânea, que teve como principal objetivo explorar e criar leituras da obra do escultor através do movimento.
Mais recentemente, a pianista Joana Gama apresentou o seu teatro “As árvores não têm pernas para andar”, em seis sessões para famílias e escolas, desenvolvendo, ainda, durante a sua estadia no Centro de Arte, um ensaio sonoro intitulado “piano e pássaros para alberto carneiro”, a partir da obra “Sobre a água”.
Entretanto, o catálogo da exposição permanente do espaço museológico foi já editado, estando previsto para breve o lançamento do catálogo “raisonné” das obras do escultor.
Para além das iniciativas decorridas no Centro, realizou-se também a exposição “Alberto Carneiro. Duas esculturas três espaços”, na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, com duas obras da sua autoria: “Espiral”, de 1965, e “O jardim”, de 2001-2003. Brevemente será inaugurada uma exposição comemorativa dos 50 anos da Cooperativa Árvore que incluirá uma peça do escultor.
Assumindo-se como um espaço para a salvaguarda, investigação e divulgação da arte contemporânea, o Centro de Arte alberga as 60 obras doadas pelo próprio Alberto Carneiro ao Município de Santo Tirso, contando-se entre elas esculturas e desenhos que constituem a coleção permanente.
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