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V.N. de Famalicão

Camisaria Machado veste António Costa e Paulo Cunha (C/ Vídeo)

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Na Camisaria Machado o cliente é a maior preocupação e a camisa é personalizada ao seu gosto e tamanho. O executivo da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão visitou, no dia 9 de maio, o estabelecimento, em Joane.

Quando o assunto são camisas há um famalicense que se destaca: Alcindo Machado.
Alcindo Machado começou a trabalhar numa confeção, depois juntou o gosto pela arte ao jeito que a esposa, Maria Lúcia, tinha para costurar e começou a aventura. O irmão de Maria Lúcia serviu de modelo para a primeira camisa cortada por Alcindo, num atelier improvisado numa cozinha. As encomendas sucederam-se e criou, com a esposa, há cerca de 30 anos, em Joane, a Camisaria Machado. Aos 62 anos, Alcindo Machado tem o seu próprio espaço, a esposa continua a ser companheira de aventura e as encomendas não param. A precisão do colarinho, o pormenor dos punhos ou o nome bordado fazem das camisas de Alcindo Machado um sucesso.
O alfaite famalicense desenha e corta 12 camisas por dia, com valores a partir dos 45 euros, e tem clientes bem reconhecidos do panorama nacional. O primeiro-ministro, António Costa, e o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, são clientes da Camisaria Machado. “Há clientes que têm os ombros muito descidos e, nesse caso, a camisa tem que ter um corte diferente”, o importante é “que a pessoa goste”, explicou o alfaiate famalicense. Na Camisaria Machado cada cliente é um cliente e cada camisa é uma camisa. Alcindo Machado não pensa, para já, arrumar as tesouras, ainda assim já há um sucessor para o cargo de alfaite na Camisaria. Tiago Machado é o segundo de três filhos e já se prepara para “aprender o ofício”. Antes de por em prática a arte da costura, há pormenores a melhorar no negócio do pai. “O próximo passo é fazer um site onde as pessoas possam pedir a sua camisa online, personalizá-la e ter o resultado visual do produto final online, com o tipo de colarinho, de frente e de punho”, afirmou Tiago Machado. Esta passagem de testemunho deixa Alcindo “muito contente”, uma vez que, de outra forma, o grande número de clientes seria “uma perda muito grande”, considerou Alcindo.
A qualidade e o facto de adequar a camisa a cada cliente são para o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, fatores que diferenciam a Camisaria Machado. “Associam à qualidade esta capacidade de adequarem o produto ao cliente. A chamada costumização é uma mais-valia enorme”, afirmou Paulo Cunha. As matérias-primas que Alcindo Machado usa são de Vila
Nova de Famalicão e são “um sinal da pujança do concelho na região”, além disso são “mais uma demonstração de que o têxtil está bem vivo”, assegurou o presidente. “Através da camisaria Machado o nome de Famalicão vai para todo o mundo”, afirmou Paulo Cunha. Facto que a família Machado confirma, uma vez que Nova Iorque, Londres, Suiça, Espanha e até a Brodway já receberam camisas confecionadas em Joane.
Alcindo Machado aprendeu sozinho a arte do corte e da costura, e, para já, não deixa a tesoura. “Enquanto eu puder estarei sempre aqui”, afirmou o alfaiate. Quando Alcindo Machado decidir deixar a costura tem a garantia de que nesta vila famalicense os filhos vão continuar a levar o nome da Camisaria Machado aos quatro cantos do mundo e os clientes ficam com a certeza de que as suas camisas vão continuar a ser personalizadas.

 

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Notícias

Maternidade de Famalicão vai ter bloco de partos requalificado

A candidatura do CHMA foi apresentada em parceria com os Municípios de Famalicão, Trofa e Santo Tirso, com o valor global de 283.887,37€, e mereceu um financiamento de 251.426,17€. Os restantes 32.461,20€ serão assegurados pelos três Municípios, o que revela, de acordo com o comunicado da DE-SNS de apresentação dos resultados do Programa, “a relevância desta área para a sociedade civil”.

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O Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA) acaba de ver aprovada pela Direção Executiva do SNS (DE-SNS) a sua candidatura à requalificação do Bloco de Partos.

O “Programa de Incentivo Financeiro à Qualificação dos Blocos de Parto do Serviço Nacional de Saúde”, publicado através do Despacho n.º 557/2023, de 11 de janeiro, consagra que a qualificação dos blocos de parto das unidades de saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS) é uma medida estruturante na criação de condições de qualidade e segurança para grávidas, recém-nascidos e profissionais de saúde, contribuindo para a humanização dos cuidados prestados. 

O Programa de Incentivo valorizava as candidaturas de acordo com os seguintes critérios: a) Cumprimento dos requisitos técnicos definidos pela Administração Central do Sistema de Saúde, I. P. (ACSS, I. P.); b) Coerência entre o diagnóstico de necessidades, a intervenção proposta e os resultados esperados em termos de resposta aos desafios de acesso, qualidade, segurança e humanização dos cuidados pré e pós-natais e dos partos; c) Adequação do cronograma e do plano orçamental; d) Capacidade de obter apoios financeiros externos ao Ministério da Saúde; e) Valorização estratégica da proposta, em função do impacto no SNS.  


A candidatura do CHMA foi apresentada em parceria com os Municípios de Famalicão, Trofa e Santo Tirso, com o valor global de 283.887,37€, e mereceu um financiamento de 251.426,17€. Os restantes 32.461,20€ serão assegurados pelos três Municípios, o que revela, de acordo com o comunicado da DE-SNS de apresentação dos resultados do Programa, “a relevância desta área para a sociedade civil”.

A candidatura do CHMA procurava, principalmente, obter financiamento para a renovação completa dos seus equipamentos – recorde-se que o Bloco de Partos foi recentemente objeto de obras de beneficiação, orientados para a humanização dos cuidados e conforto da grávida e acompanhante.

O financiamento aprovado permitirá instalar os mais modernos sistemas de monitorização do parto, unidades de reanimação e outros equipamentos de última geração, bem como mobiliário diverso, incluindo novas camas de parto. Inclui também uma pequena obra de ampliação do bloco de partos, que permitirá criar mais uma sala, melhorando a capacidade de resposta do Serviço. A realização destes investimentos, que têm de estar concluídos até ao final deste ano, permitirá reforçar a comodidade e sobretudo a segurança de todo o trabalho de parto, das grávidas e recém-nascidos.

O CHMA não pode deixar de congratular-se com a aprovação desta candidatura e não pode deixar de manifestar o seu agradecimento aos três Municípios envolvidos, que, desde a primeira hora, se associaram ao projeto com entusiasmo e com importante compromisso financeiro.

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V.N. de Famalicão

Parque da Devesa vai transformar-se na ‘Cidade Orizuro’

A instalação ‘Cidade Orizuro’ é construída a partir de memórias sonoras e imagéticas, que servirão como ponto de partida para a reflexão e participação: uma cidade verde, colorida e feliz, onde todos os desejos podem ganhar asas.

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O Parque da Devesa vai transformar-se na ‘Cidade Orizuro’. A passagem do Gamelão de Porcelana e Cristal, a criação da instalação  Metamorfose  e os workshops Murmúrio das Árvores são alguns dos exemplos de projetos artísticos e sensibilização ambiental que a Companhia de Música Teatral (CMT) tem desenvolvido em parceria com o Parque da Devesa, e que estarão patentes no parque da cidade de 21 de março a 1 de outubro.

Promovida pelo Município de Vila Nova de Famalicão em parceria com a CMT, a ‘Cidade Orizuro’ vai ser inaugurada amanhã, 21 de março, pelas 16h30. A abertura será assinalada pela performance ‘Saudação da Primavera’ e pela estreia do documentário ‘Jardim Orizuro’ de Luís Magalhau, na Casa do Território, um documentário que reflete alguns dos aspetos do trabalho realizado em serviços municipais, no Jardim de Infância de Seide, no Centro Social da Paróquia de Castelões e no Centro Social Paroquial de Requião, ao longo de 2022, no âmbito de um projeto apoiado pelo Fundo de Fomento Cultural, Programa Garantir Cultura do Ministério da Cultura.

A instalação ‘Cidade Orizuro’ é construída a partir de memórias sonoras e imagéticas, que servirão como ponto de partida para a reflexão e participação: uma cidade verde, colorida e feliz, onde todos os desejos podem ganhar asas.

Durante o período em que ficará patente, a instalação terá uma programação paralela, promovida pelo Parque da Devesa, construída a pensar em públicos de todas as idades, que inclui, visitas guiadas, oficinas, conversas, visitas ao território, entre outros. A primeira atividade acontece já no próximo dia 30 de abril, no âmbito do ‘Devesa em Família’ e tem o nome de ‘Esticar os sentidos’. A atividade é dirigida a famílias com crianças e tem inscrição gratuita, obrigatória.

Refira-se que a Companhia de Música Teatral (CMT) é uma cooperativa instalada em Vila Nova de Famalicão que conta com um historial de quase 25 anos de atividade regular, com foco na criação artística.  Colabora regularmente com municípios e universidades, com destaque para o Município de Vila Nova de Famalicão pela estabilidade oferecida à CMT ao longo do seu historial. A Casa das Artes tem sido berço de grande parte das suas criações e o Parque da Devesa tem sido um aliado especial nas experiências que cruzam arte e ambiente.

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