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Sete concelhias do PSD unidas para exigir ao Governo plano de limpeza do Rio Ave

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Nas próximas semanas, sete estruturas concelhias do PSD vão promover “uma tomada de posição conjunta das Câmaras, Assembleias Municipais e Assembleias de Freguesia”, para exigir do Governo a “elaboração imediata” de um plano de despoluição do Rio Ave.

Sete comissões políticas concelhias do Partido Social Democrata decidiram unir-se na defesa de um Plano de Despoluição e Revitalização do Rio Ave. Os representantes locais do partido vão interceder junto “das Câmaras, Assembleias Municipais e Assembleias de Freguesia”, a fim de fazer chegar ao Governo propostas de recomendação para a “elaboração imediata” do plano de limpeza daquele curso de água, que nasce na Serra da Cabreira e desagua em Vila do Conde
“Não podemos esperar mais. O Rio Ave tem uma importância crucial para a economia da região. É fundamental para a saúde, para o ambiente e, sobretudo, para a valorização do elemento água para as gerações vindouras e tem um potencial cultural e turístico de grande alcance”, afirmam, em comunicado conjunto, os presidentes das Concelhias do PSD de Vieira do Minho, Póvoa de Lanhoso, Guimarães, Santo Tirso, Trofa, Vila Nova de Famalicão e Vila do Conde.

A intenção é que sejam apresentadas ao Governo “cerca de sete dezenas de propostas de recomendação”, contando com a participação das freguesias por onde o rio passa. Com esta “união”, os sociais-democratas esperam que o Executivo liderado por António Costa fique “sensível ao problema” e “avance de imediato para a elaboração de um diagnóstico, avaliação, identificação das principais áreas de intervenção e elaboração de um plano de ação urgente”.

Sublinhando que “o Governo não cumpriu a resolução 63/2017 de 11 de abril, onde a Assembleia da República, por unanimidade, recomenda a implementação de um plano de despoluição e recuperação ambiental da bacia hidrográfica do Ave”, os líderes do PSD criticam a decisão anunciada recentemente de avançar com um plano de ação de limpeza do rio Vizela, que consideram que “descrimina negativamente as populações que vivem, estudam e trabalham na área de ação da bacia hidrográfica do rio Ave”.
“Quase 40 anos depois de iniciado o processo de despoluição do Rio Ave e mais de 500 milhões de euros de investimento, há resultados visíveis e positivos que importa prosseguir. Não podemos permitir que haja agora um retrocesso, que se desista do rio Ave e que se comprometa o esforço realizado”, defendem.

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