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Pedir Crédito Rápido Ficou Mais Caro Em Abril?

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As taxas de juro máximas aplicadas aos contratos de crédito ao consumo — crédito pessoal, automóvel, consolidado, cartão de crédito e entre outros —, subiram já este trimestre (de abril a junho), face ao trimestre anterior (de janeiro a março).

Isto significa que, a partir deste mês, os consumidores podem ter que pagar mais por um crédito ao consumo. A Taxa Anual Efetiva Global (TAEG) máxima aplicada a esta tipologia de crédito aumentou substancialmente — como iremos demonstrar mais adiante.

Além disso, é importante referir que, as taxas de juro máximas são revistas trimestralmente e são posteriormente divulgadas pelo Banco Central Europeu (BCE). Em Portugal, o consumidor pode consultar estas informações através do Portal do Cliente Bancário disponibilizado pelo Banco de Portugal (BP).

Quanto Vão Subir os Créditos ao Consumo?

Antes de mais, é necessário que o consumidor esteja ciente que as taxas de juro máximas variam consoante a tipologia e finalidade de crédito ao consumo. Vejamos quanto subiu a TAEG máxima num crédito pessoal, crédito automóvel e cartão de crédito.

Ora, a TAEG máxima, aplicadas tanto em contratos de crédito pessoal sem finalidade e em créditos consolidados, passou de 13% para 13,9%. No entanto, caso o consumidor pretenda contratar um crédito pessoal com uma finalidade específica (ex.: saúde, educação, energias renováveis e entre outros), a subida é de “apenas” de 0,4 pontos percentuais — de 6,3% para 6,7%.

No que diz respeito aos contratos de crédito para aquisição de automóvel (novo ou usado) os valores do segundo trimestre também foram revistos e atualizados:

  • Num crédito automóvel novo com reserva de propriedade, a TAEG máxima sobe de 3,5% para 4,1%. Porém, caso se trate de um crédito sem reserva de propriedade, a subida percentual passa dos 8,9% para 9,5%;
  • Relativamente a um crédito automóvel usado com reserva de propriedade, a taxa subiu 0,7 pontos percentuais — de 5,5% para 6,2%. Todavia, num crédito sem reserva de propriedade, a TAEG máxima subiu de 11,9% para 12,7%.

Já o cartão de crédito é o produto financeiro com o maior aumento percentual este trimestre. Segundo a tabela divulgada pelo BP, a TAEG máxima aplicável num cartão de crédito teve uma subida de 1,2 pontos percentuais face à taxa anteriormente aplicada, ou seja, passa de 15,7% para 16,9%.

Assim, após esta analise, lembre-se que, as oscilações das taxas de juro não estão restritas somente aos créditos à habitação. Os créditos ao consumo também têm sofrido alterações significativas.

Como Conseguir Um Crédito Com Taxas de Juro Baixas?

As taxas de juro máximas não são sempre aplicáveis, ou seja, com um bom estudo de mercado os consumidores conseguem contratar créditos rápidos por taxas mais acessíveis e longe das máximas anteriormente descritas.

Isto acontece porque os juros aplicados, mesmo dentro da mesma tipologia de crédito ao consumo, variam conforme diversos fatores, tais como o perfil de risco do cliente, prazos e montantes solicitados. Portanto, tanto é possível obter um crédito rápido com uma TAEG de 7% como de 13%.

Neste sentido, é essencial que o consumidor tenha em atenção alguns aspetos para descer estas percentagens:

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  • Sempre que possível deve contratar um crédito ao consumo com finalidade – por exemplo, um crédito pessoal para formação é muito mais barato que um cartão de crédito;
  • Caso seja possível, optar por fazer o pedido de crédito com dois titulares, desta forma a credora terá mais garantias e poderá reduzir os juros.
  • Não pedir uma quantia superior às necessidades. Quanto maior for o montante financiado, maior será custo total do empréstimo;
  • Encontrar o equilíbrio entre o prazo de pagamento e a taxa de esforço mensal – para que o crédito não fique demasiado “pesado” no orçamento;

Em suma, para o consumidor contratar um crédito, deve utilizar simuladores online — uma ferramenta muito útil, sem nenhum custo pela utilização, e que permite que se faça uma análise à TAEG e ao MTIC (custo total do crédito) via diferentes prazos e montantes solicitados.

Com esta ferramenta, disponível em quase todas as instituições bancárias, fica mais fácil fazer um comparativo de propostas e encontrar um contrato benéfico com taxas longe das máximas aplicadas pelo mercado.

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