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V.N. de Famalicão

Em Famalicão, a balança comercial é cada vez mais positiva

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O Município de Vila Nova de Famalicão ultrapassou, em 2018, a barreira dos dois mil milhões de euros em volume de exportações e confirmou um saldo da balança comercial altamente positivo com as exportações a valerem praticamente o dobro das importações, ao contrário do que está a acontecer no país conforme dados estatísticos nacionais conhecidos recentemente.

A edição 2019 dos anuários estatísticos regionais, editados no final do ano pelo Instituto Nacional de Estatística, confirmam a curva ascendente de Vila Nova de Famalicão ao nível do comércio externo com um acréscimo de 71 por cento relativamente ao início da década que agora terminou. Com estes números, Famalicão mantém a liderança do município mais exportador do Norte de Portugal, sendo o terceiro maior do país, logo a seguir a Lisboa e Palmela.

Ao nível da saúde da balança comercial, Famalicão também chama a si um lugar no pódio dos municípios portugueses mais bem posicionados, com a proeza de um saldo positivo superior a 876 milhões de euros, resultado de uma diferença percentual de mais de 73% entre exportações (2.073.487) e importações (1.196.651).

“Estes dados são consequência de um ADN empresarial formado e refinado ao longo de várias gerações de famalicenses que faz com que tenhamos a felicidade de ter os melhores empresários e os melhores recursos humanos no território”, assinala o Presidente da Câmara Municipal lembrando que “nos últimos anos várias empresas multinacionais instaladas no município têm vindo a criar centros de investigação e de desenvolvimento em novos produtos que espelham bem a confiança das suas direções nos recursos do território”. “É esta força inovadora que explica a nossa dimensão produtiva no mercado globalizado em que vivemos”, explica Paulo Cunha.

A força exportadora do município famalicense é conhecida e reconhecida há várias décadas, sendo o município sede de algumas das maiores empresas nacionais. Aquela que é a principal economia do Norte de Portugal tem nas suas fileiras perto de 15 000 empresas, que representam um volume de negócios na ordem dos cinco mil milhões de euros. Destas, perto de duas mil sociedades são da indústria transformadora que dão um contributo líquido importante para as contas nacionais e para a empregabilidade do país.

Em consequência desta dinâmica industrial, o município tem registado ao longo dos anos uma taxa de desemprego sempre inferior à do país, estando atualmente com uma taxa de desemprego na ordem dos 3,5 por cento. Em matéria de peso industrial, a atividade do município famalicense concentra-se à volta de cinco grandes clusters: borracha e materiais plásticos, têxtil e vestuário, metalomecânica, fileira automóvel e o agroalimentar.

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