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Em 4 meses, CD Aves conta já com 70 atletas no basquetebol (c/ vídeo)

O Clube Desportivo das Aves promove, desde esta época, a prática do basquetebol.

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Ostenta, com orgulho, o estatuto de primeiro clube com a modalidade no concelho de Santo Tirso e já colhe frutos de quatro meses de projeto desportivo. O Clube Desportivo das Aves promove, desde esta época, a prática do basquetebol.

O projeto nasceu embalado pelo entusiasmo da vitória no concurso Hoopers, que deu à freguesia de Vila das Aves a possibilidade de ter “um campo de basquetebol estilizado”. Simão Ribeiro, filho, deu alento a Simão Silva, pai, que decidiu tentar a sorte de criar uma secção da modalidade no clube da terra. A ambição concretizou-se e, quatro meses volvidos, muito há para contar, desde logo atletas, que já são cerca de 70.

“Tem sido um crescimento sustentável e com consciência do que está a ser feito. E a recetividade tem sido muito boa, não só os pais dos atletas, mas a população em geral comunga do mesmo entusiasmo com que estamos a desenvolver este projeto”, confessou, em entrevista ao Jornal do Ave, Simão Silva.

Agostinho Fernandes é um dos diretores da secção de Basquetebol do CD Aves e também uma testemunha da euforia que fervilha entre os jovens. “Aqui na zona sempre houve vontade por parte dos atletas de praticar basquetebol, mas como não tínhamos nenhum clube, a maior parte deles fugia para clubes relativamente perto como o ATC, o Famalicense Atlético Clube, o Vitória de Guimarães. Agora, como abrimos aqui, eles acabam por se sentir em casa e, além do mais, sentem um orgulho imenso de vestir a camisola e ter este símbolo ao peito”.

Raul é um bom exemplo. Do futebol, modalidade com que não se identificava, até jogar basquetebol em casa, o jogador acabou por cumprir um sonho que nunca pensou concretizar. Hoje, atleta sénior do CD Aves, sente o peso da responsabilidade por ser modelo para os mais novos.

O Desportivo das Aves começou a época atrasado em relação aos outros clubes, mas conseguiu colocar em competição alguns escalões, como os sub-14, sub-16, sub-18 e seniores masculinos. Os seniores também vão entrar em ação, brevemente. A “lacuna” está no setor feminino, que está representado num pequeno grupo de sub-14.

Outra das dificuldades do clube tem sido na captação de treinadores, que, enquanto não é dirimida, acaba por redobrar o trabalho aos que já estão. Mas nada que os afete, pelo contrário, Tomás Martinho é treinador há dois anos, está responsável pelos sub-16, sub-18 e seniores e não esconde o lisonjeio pelo voto de confiança do clube.

“Nota-se um crescimento muito grande, na quantidade de gente que vem ver os jogos, mas muito mais na evolução de cada atleta. Se compararmos o que se fazia há três ou quatro meses com o que se faz agora, é uma coisa completamente diferente. A evolução é notável”, frisou.

No seio de uma comunidade conhecida pelo bairrismo, os clubes ainda se surpreendem com o apoio que o Aves recebe. “Os pais vêm em força e trazem familiares e os jogos têm sido surpreendentes para as equipas que vêm cá, porque não estão habituadas a ver pavilhões tão cheios. Para nós, isso é extremamente gratificante”, confessou Hugo Forte, outro dos diretores da secção.

A expansão do projeto pode desacelerar se os apoios não aumentarem, por isso, os responsáveis aproveitam para pedir às empresas e sociedade civil um empurrão extra.

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