Santo Tirso
Tribunal do Comércio vai para o antigo edifício das Finanças
Atualmente a funcionar no Palácio da Justiça, o Tribunal do Comércio vai ser transferido para o antigo edifício das Finanças, na Rua Ângelo Andrade, em Santo Tirso. Quem o garante é a secretária de Estado Adjunta e da Justiça, Helena Mesquita Ribeiro, que esteve reunida com o presidente da Câmara Municipal, Joaquim Couto. O autarca tirsense revelou que “o acordo de transferência está no Instituto de Gestão Financeira do Ministério da Justiça, para que se inicie o processo de concurso de obras naquele edifício”. A empreitada deverá estar concluída no final de 2017, início de 2018. Além da mudança de instalações,a secretária de Estado Adjunta e da Justiça mostrou disponibilidade em reforçar os recursos humanos do Tribunal do Comércio. Com esta transferência, é expectável que também no início de 2018 o Tribunal Cível de Santo Tirso seja deslocado das atuais instalações, na Rua Dr. José Cardoso de Miranda, para o Palácio da Justiça do Município. Outro dos assuntos abordados durante a reunião foi a alteração ao mapa judiciário. Joaquim Couto adiantou que “ficou consensualizado que, no que diz respeito ao Município, não irá haver alterações no mapa judiciário”. “As valências estão fixadas, não se prevendo alteração das valências judiciais de que o concelho atualmente dispõe”, assegurou. A 1 de setembro de 2014, o Tribunal de Santo Tirso passou a integrar as instâncias Comércio e Família, no âmbito do mapa judiciário implementado na altura. O papel da Câmara Municipal de Santo Tirso foi fundamental para a decisão de instalar uma secção de Comércio, abrangendo os concelhos de Santo Tirso, Gondomar, Valongo, Maia, Matosinhos, Vila do Conde, Póvoa de Varzim e Trofa. Outro dos assuntos que esteve em cima da mesa foi o arranque de um projeto-piloto em Santo Tirso, relacionado com a inclusão social de ex-reclusos. O presidente sugeriu que fosse o “Município a liderar as instituições que intervêm no processo de reintegração dos reclusos”. “Muitas vezes, os ex-reclusos até conseguem trabalho, mas tarda o acesso à habitação. Ou, em alternativa, estão asseguradas estas duas valências, mas falha a reintegração social e familiar. Bastaria que o Ministério da Justiça nomeasse uma entidade tutora, que na nossa opinião pode ser a Câmara, com a missão de articular os diversos organismos (Instituto de Emprego e Formação Profissional, Segurança Social, Estabelecimentos prisionais), para que nenhum dos processos de reintegração “falhe”, explicou Joaquim Couto, adiantando que a secretária de Estado irá levar a proposta à Ministra da Justiça.
lifestyle
Podcast: Prazeres Interrompidos (episódio 55)
Ouça, enquanto toma café, e conheça este livro sugerido por Octávio Nuno.
O Jornal do Ave, em parceria com o tirsense Octávio Nuno, dá a conhecer o podcast “Prazeres Interrompidos”, um projeto de promoção da leitura para todos os públicos.
Neste episódio, são apresentados “Paradoxes of Power” e “Waiting for Hitler”, de Stephen Kotkin.
Outras ligações para Prazeres Interrompidos
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Podcast Prazeres Interrompidos
“Livros como gelados e amores de verão / Em cada episódio, uma aventura. / Aperte o cinto, e deixe que a brisa do mar lhe tolde os sentidos”. São estas as frases que, para Octávio Nuno, mais bem contextualizam o podcast que criou em julho de 2022.
Ávido leitor desde criança, Octávio Nuno apanhou o gosto influenciado pelo avô, que “tinha alguns livros lá em casa”.
“Quero pensar que o meu podcast não é sobre livros. Que é, antes, sobre a vida, porque os autores escrevem, afinal, sobre o que é isto de existir. Por isso, falo sobre o amor, o desamor, o sofrimento e o desencontro, a felicidade e as paixões… ou seja, no fundo, é a vida num minuto”, descreve, sem deixar de revelar que o desejo maior é “dar aos outros um pouco” do seu “amor pelos livros”.
Um minuto é o tempo que, em média, dura um episódio de “Prazeres Interrompidos”, caracterizado por um texto temperado com “uma pitada de humor e ironia”.
Notícias
Maternidade de Famalicão vai ter bloco de partos requalificado
A candidatura do CHMA foi apresentada em parceria com os Municípios de Famalicão, Trofa e Santo Tirso, com o valor global de 283.887,37€, e mereceu um financiamento de 251.426,17€. Os restantes 32.461,20€ serão assegurados pelos três Municípios, o que revela, de acordo com o comunicado da DE-SNS de apresentação dos resultados do Programa, “a relevância desta área para a sociedade civil”.
O Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA) acaba de ver aprovada pela Direção Executiva do SNS (DE-SNS) a sua candidatura à requalificação do Bloco de Partos.
O “Programa de Incentivo Financeiro à Qualificação dos Blocos de Parto do Serviço Nacional de Saúde”, publicado através do Despacho n.º 557/2023, de 11 de janeiro, consagra que a qualificação dos blocos de parto das unidades de saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS) é uma medida estruturante na criação de condições de qualidade e segurança para grávidas, recém-nascidos e profissionais de saúde, contribuindo para a humanização dos cuidados prestados.
O Programa de Incentivo valorizava as candidaturas de acordo com os seguintes critérios: a) Cumprimento dos requisitos técnicos definidos pela Administração Central do Sistema de Saúde, I. P. (ACSS, I. P.); b) Coerência entre o diagnóstico de necessidades, a intervenção proposta e os resultados esperados em termos de resposta aos desafios de acesso, qualidade, segurança e humanização dos cuidados pré e pós-natais e dos partos; c) Adequação do cronograma e do plano orçamental; d) Capacidade de obter apoios financeiros externos ao Ministério da Saúde; e) Valorização estratégica da proposta, em função do impacto no SNS.
A candidatura do CHMA foi apresentada em parceria com os Municípios de Famalicão, Trofa e Santo Tirso, com o valor global de 283.887,37€, e mereceu um financiamento de 251.426,17€. Os restantes 32.461,20€ serão assegurados pelos três Municípios, o que revela, de acordo com o comunicado da DE-SNS de apresentação dos resultados do Programa, “a relevância desta área para a sociedade civil”.
A candidatura do CHMA procurava, principalmente, obter financiamento para a renovação completa dos seus equipamentos – recorde-se que o Bloco de Partos foi recentemente objeto de obras de beneficiação, orientados para a humanização dos cuidados e conforto da grávida e acompanhante.
O financiamento aprovado permitirá instalar os mais modernos sistemas de monitorização do parto, unidades de reanimação e outros equipamentos de última geração, bem como mobiliário diverso, incluindo novas camas de parto. Inclui também uma pequena obra de ampliação do bloco de partos, que permitirá criar mais uma sala, melhorando a capacidade de resposta do Serviço. A realização destes investimentos, que têm de estar concluídos até ao final deste ano, permitirá reforçar a comodidade e sobretudo a segurança de todo o trabalho de parto, das grávidas e recém-nascidos.
O CHMA não pode deixar de congratular-se com a aprovação desta candidatura e não pode deixar de manifestar o seu agradecimento aos três Municípios envolvidos, que, desde a primeira hora, se associaram ao projeto com entusiasmo e com importante compromisso financeiro.
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