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Serralves mostra Ângelo de Sousa a partir da Casa das Artes

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A presença da obra de Ângelo de Sousa (1938-2011) na Casa das Artes de Famalicão está estampada nos corredores deste espaço cultural. A par das figuras decorativas que cedeu à Casa das Artes, os famalicenses podem agora apreciar uma nova coleção de obras da autoria do artista, considerado um dos mais importantes da segunda metade do Século XX em Portugal.

Até ao dia 29 de fevereiro, a Fundação de Serralves apresenta no principal espaço cultural de Famalicão a exposição “Ângelo de Sousa: Quase tudo o que sou capaz”, com um conjunto de obras, de vários períodos da sua carreira, de pintura, escultura e desenho que “pretendem sublinhar os paralelismos entre meios artísticos na obra do artista e a importância da contaminação entre aquelas disciplinas para a evolução da sua prática artística”.

A mostra foi inaugurada esta terça-feira, dia 10 de dezembro, com a presença do vereador da Cultura do município, Leonel Rocha, e da presidente do Conselho de Administração da Fundação de Serralves, Ana Pinho.

“Serralves tem várias obras de Ângelo de Sousa na sua coleção e mostrar o seu trabalho na Casa das Artes é uma forma dos visitantes voltarem a encontrar-se com as suas obras e perceberem o seu contexto”, referiu Ana Pinho. 

“Esta exposição é uma feliz combinação das obras da nossa coleção que complementam as obras que estão em permanência na Casa das Artes instaladas pelo próprio Ângelo de Sousa”, acrescentou ainda.

O responsável pelo pelouro da Cultura da Câmara de Famalicão, Leonel Rocha, realçou a aposta do município na criação de novos públicos nas mais diversas áreas artísticas, nomeadamente nas artes plásticas, enaltecendo nesse sentido a importância de parcerias estabelecidas com instituições como Serralves.

Refira-se que Ângelo de Sousa nasceu, em 1938, na cidade de Lourenço Marques, atual Maputo, Moçambique. O artista faleceu na sua casa no Porto, a 29 de março de 2011, com 73 anos de idade.

É considerado uma das figuras mais influentes da arte portuguesa da segunda metade do século XX e é um dos artistas melhor representados na Coleção de Serralves, com trabalhos realizados entre os anos 1961 e 2002, e que abarcam todos os meios artísticos a que ele se dedicou ao longo da sua prolífica carreira: desenho, pintura, escultura, instalação, filme e fotografia.

Recorde-se ainda que com a celebração do acordo de adesão do município de Vila Nova de Famalicão ao Conselho de Fundadores da Fundação de Serralves, em 2016, iniciou-se uma relação de cooperação entre estas duas instituições, baseada num projeto integrativo de promoção e divulgação cultural e ambiental.

A entrada na exposição é livre.

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