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Santo Tirso

“Santo Tirso está a fazer uma coisa única no Mundo” com a poesia

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Manuel Alegre deu cara à edição de 2017 da Poesia Livre, iniciativa da autarquia com mais de 50 atividades espalhadas pelo concelho, que levaram a linguagem poética a miúdos e graúdos. Nos dias 24 e 25 de março, o poeta esteve em Santo Tirso para participar nalguns eventos e testemunhar o trabalho feito por outros em torno da sua obra literária.
Na noite de sábado, no átrio dos paços do concelho, encerrou-se a iniciativa com a homenagem, feita pela autarquia e embelezada pela performance de jovens das escolas e elementos de associações do concelho que exploraram diversas manifestações artísticas, através de poemas de Manuel Alegre.
“Comovido” pelo tributo, o escritor elogiou a aposta da Câmara Municipal na divulgação da poesia. “Eu creio que o que Santo Tirso está a fazer é uma coisa única no País, na Europa e no Mundo, que é despertar as pessoas para a poesia e para a cultura. Num mundo em que nos encontramos, debaixo do poder do dinheiro, a palavra poética é a que nos redime e nos salva”, sublinhou.
As palavras de Alegre sensibilizaram Joaquim Couto, presidente do executivo camarário tirsense, que ao ouvir que Santo Tirso é a capital da poesia sente-se convicto que “a estratégia municipal está a trilhar o caminho certo”.
Nos comboios, nos autocarros, nos estabelecimentos comerciais e até na rua, a Poesia Livre exaltou a cidadania, a igualdade e as migrações. E as escolas foram um dos principais veículos de transmissão das mensagens poéticas. “Nós temos vindo a defender e a dialogar com todos os atores que intervêm no processo educativo, no sentido de educar para a cidadania, para os valores e para o futuro. E, nesse contexto, tão importante ou mais que o conhecimento científico é a educação participativa. O meu convencimento é que daqui a alguns anos, este tipo de iniciativas há de introduzir fatores muito importantes na formação humana, profissional, cívica e política das pessoas”, salientou o autarca.
O executivo camarário de Santo Tirso, acrescentou Joaquim Couto, vê na cultura uma ferramenta para a promoção do desenvolvimento local, e que assume um “papel imediatista”, com “a ativação da economia local”: “Nestes dias em que houve poesia na rua – e principalmente no fim de semana – a cidade, os hotéis e os restaurantes encheram-se de gente ou porque participaram nas iniciativas ou através delas resultou o conhecimento da cidade e dos seus tesouros”.
Foram várias as atividades da Poesia Livre ligadas a Manuel Alegre, mas também houve outras de divulgação de outros autores, como a homenagem ao autor tirsense Fernandes Valente Sobrinho e o lançamento do audiolivro dos Lusíadas, de António Fonseca, e da obra “Risos e Lágrimas”, de Helena Carrilho.

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