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V.N. de Famalicão

Recolha de resíduos sólidos urbanos em Famalicão vai passar a ser feita pela empresa Egeo

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A recolha de resíduos sólidos urbanos no concelho de Vila Nova de Famalicão vai passar a ser efetuada por uma empresa privada. A autarquia famalicense aprovou esta quinta-feira, em reunião do executivo municipal, a adjudicação da prestação de serviços de recolha de resíduos sólidos no concelho à empresa Egeo – Tecnologia e Ambiente SA, por um período de dez anos e pelo valor de 12,8 milhões de euros.

De acordo com o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, “a grande vantagem desta medida é a poupança financeira, mas há outras como uma maior eficiência e qualidade do serviço prestado”. E explica: “Neste momento, a previsão de custo da recolha de resíduos urbanos é de 42 euros por cada tonelada e com a empresa o custo será de 27 euros, o que representa uma poupança de 15 euros, por tonelada. Tendo em conta que por ano recolhemos à volta de 40 mil toneladas de lixo, isto significa que podemos conseguir uma poupança de cerca de meio milhão de euros, anualmente”, acrescenta o autarca.

Para Paulo Cunha, trata-se, por isso, de “uma boa notícia. Quando todas as taxas de impostos aumentam em todo o lado, isto pode significar uma redução do valor da taxa de resíduos para os famalicenses”.

Refira-se que ao valor adjudicado será deduzido, nas primeiras faturas, 520 mil euros, que diz respeito à retoma dos equipamentos, nomeadamente os camiões que serão adquiridos pela empresa.

No que se refere aos cerca de 70 funcionários atualmente afetos ao serviço, Paulo Cunha garantiu que ou serão reintegrados na empresa se o pretenderem ou serão colocados noutro serviço municipal.
“Nenhum funcionário terá o seu posto de trabalho em perigo”, garantiu.

O autarca justificou a opção pela entrega a privados da recolha de resíduos sólidos urbanos com a “escassez de meios humanos e técnicos” para assegurar o serviço.“Esta é a única maneira de mantermos a qualidade e a eficiência do serviço, com as mesmas rotas, fazendo a recolha porta-a-porta”, sublinhou, deixando bem claro, que a autarquia vai continuar a ser a entidade responsável pelo serviço.

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