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Santo Tirso

Paróquia de Santa Maria Madalena com compasso em domingo de Páscoa

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Em domingo de Páscoa é tradição em muitas paróquias o compasso percorrer as ruas e dar a beijar Jesus Cristo ressuscitado. Na paróquia de Santa Maria Madalena, em Santo Tirso, esta era uma tradição perdida no tempo”. “Há cerca de 40 anos” que o compasso não sai pela paróquia, contou ao Jornal do Ave o pároco Luís Mateus. Em 2015, “foi feito um percurso com seis cruzes que saíram de lugares diferentes da paróquia, percorreram as ruas e entraram nas casas onde havia pessoas idosas, doentes e acamados”. O ano passado voltou a não cumprir-se a tradição. Por isso, este ano, o padre Luís Mateus quis “recuperar uma tradição há muitos anos ausente”, uma vez que “em conversa com as pessoas”, foi tendo conhecimento “da vontade de a retomar em domingo de Páscoa”.
No domingo de Páscoa, celebrado a 16 de abril, a partir das 9 horas, sete cruzes vão percorrer as ruas da paróquia. Duas cruzes partem da zona de S. Bento da Batalha, uma junto à Ponte de Argemil e outra junto ao Largo da Capela da Senhora do Ó, outras duas partirão junto à zona da Ponte Velha, uma da Rua Ferreira de Lemos, junto à Mina de Água, outra cruz da zona do Areal, na Rua da Formiga, junto às alminhas, e uma cruz parte da zona junto ao cemitério.
Está previsto reunirem-se todas junto à Igreja Matriz por volta das 11.45 horas, para que às 12 horas tenha início a Eucaristia.
“As pessoas são convidadas a vir à rua beijar a cruz”, sendo que o compasso vai entrar nas habitações onde se encontrem “pessoas acamadas, doentes ou idosos”.
Alinhando na ideia do Papa Francisco de “uma Igreja de saída”, o pároco Luís Mateus considera importante “ir ao encontro das pessoas mas também as pessoas vir ao encontro da cruz”.
Acompanhados por campainhas e pagelas, que serão entregues para que as famílias reunidas possam ler a oração, o compasso vai voltar a percorrer as ruas da paróquia de Santo Tirso no domingo de Páscoa. Uma tradição que o sacerdote espera que tenha adesão dos paroquianos, “sem qualquer tipo de complexo ou vergonha de um gesto que não é apenas tradição”. “Beijar uma cruz em domingo de Páscoa é um gesto de adesão a este Cristo ressuscitado”, finalizou.

foto: DR

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