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V.N. de Famalicão

PAN registou temperaturas superiores a 50ºC no Parque D. Maria II e criticou “escolha dos materiais do piso” e “corte” de árvores

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As imagens pretendem fazer uma comparação entre as temperaturas sentidas no Parque D. Maria II e o Parque da Devesa, em Vila Nova de Famalicão. Divulgadas pela comissão política concelhia do PAN, as mesmas dão conta de que, na tarde desta terça-feira, as temperaturas superaram os 50º celsius na Praça Cupertino de Miranda, enquanto no Parque da Devesa não ultrapassavam os 35º à mesma hora.

Já perto da meia-noite, segundo a mesma força política, a Praça Cupertino de Miranda registava cerca de 36º e o Parque da Devesa 28º.

“Os impactos da obra, que decorre na cidade, e mal desenhada desde o início, estão à vista e vieram provocar um aumento significativo das já altas temperaturas sentidas. Desde a escolha dos materiais para o piso, ao corte indiscriminado de árvores e a não substituição em igual número contribuiu para que haja um aumento de cerca de 20ºc em comparação com outros locais, como um espaço com zonas verdes”, referiu a estrutura partidária, em comunicado. 

A porta-voz Sandra Pimenta, considera que a obra de requalificação do espaço urbano não é sustentável, não projeta a cidade para o futuro, não protege os famalicenses, nem assegura respostas às alterações climáticas”.

“Uma vez mais o verdadeiro interesse público não foi salvaguardado. Uma obra que poderia ser referência, contudo não passa de uma visão do século passado e que realmente poderia ser magnífica, como o atual executivo a classificou, só que não o é”, acrescentou.

A concelhia do PAN defende que “a redução de espaços verdes e a impermeabilização dos existentes entra em contraciclo a todas as recomendações conhecidas” e que “acrescem as preocupações com as pessoas mais vulneráveis que não tendo possibilidade de se deslocarem para um parque, ou que, estejam obrigadas a permanecer em casa, onde são conhecidas as carências no que diz respeito à climatização das habitações, ou até que precisem de se movimentar no centro da cidade, possam vir a sofrer com as ondas de calor”.

“Não compactuamos com notícias populistas assentes numa alegada preocupação ambiental quando o que vemos no terreno é a ausência completa de medidas efetivas que ajudem a mitigar os efeitos climatéricos extremos que vivemos. Ninguém se sentirá motivado a ir passear ou fazer compras ao comércio local quando assistimos a estes cenários. Ninguém consegue sentar nos bancos, as floreiras não fazem sombra, as esplanadas não são convidativas, mas continua-se a ouvir que se preocupam com as pessoas”, atestou Sandra Pimenta.

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