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PALHETA BENDITA ESTÁ DE REGRESSO COM CONCERTOS, BAILES E OFICINAS

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Vários espaços de Santo Tirso acolhem, nos dias 2, 3 e 4 de dezembro, a 16.ª edição da Palheta Bendita. Espetáculo colaborativo e multidisciplinar sobre o outono, criado e interpretado por cerca de 100 pessoas entre professores e alunos, é um dos destaques.

A Câmara Municipal de Santo Tirso, em parceria com a Associação Cultural Tirsense, promove, nos dias 2, 3 e 4 de dezembro, a Palheta Bendita com concertos, oficinas, bailes e lançamento de um livro sobre a cultura musical dos Zés Pereiras do Entre Douro e Minho.

A programação arranca às 21h30 do dia 2 de dezembro, com concertos da Escola de Gaitas da Ponte Velha e do galego Germán Diaz, que traz ao Club Thyrsense um espetáculo em torno de três instrumentos de manivela: a sanfona, a caixa de música e o realejo. O músico, na sua apresentação, varia desde temas tradicionais ao jazz, todos eles, unidos por um dispositivo eletrónico, o loop, permitindo-lhe improvisar sobre a rigidez das canções programadas.

Ainda nessa sexta-feira, às 23h00, o DJ Gaiteirinho estará a passar música no Carpe Diem Bar, na rua de São Bento.

Já no sábado, 3 de dezembro, há três oficinas na Escola de Música Tradicional da Ponte Velha, entre as 14h00 e as 17h00: Manuel Lima apresenta o reportório minhoto de gaita de fole; Tiago Sami Pereira fala de percursão; e Germán Diaz conduz a oficina sobre a sanfona.

À noite, os Roncos do Diabo vão soar no antigo quartel dos Bombeiros Voluntários de Santo Tirso (Vermelhos), na praça Conde de São Bento, pelas 21h30. Esta formação de quatro gaitas-de-fole e um bombo, surgida no ano de 2005, é o resultado de um percurso de pesquisa, recolha e construção de instrumentos musicais. Numa abordagem de fusão e atualização da música portuguesa, os Roncos do Diabo apresentam um espetáculo de energia e explosão rítmica, proporcionando ao público verdadeiros momentos de FOLIA.

E quando faltar um minuto para a meia noite, na Associação Amigos do Sanguinhedo, arranca a foliada, jam session e baile improvisado para entrar no último dia do Palheta Bendita.

Por último, no domingo, 4 de dezembro, às 17h00, na Fábrica de Santo Thyrso, é apresentado o livro Os Zés Pereiras: Uma Cultura Musical do Entre Douro e Minho. Com audiovisuais de Abel Andrade e sob direção artística de Nuno Dias, Tiago Manuel Soares e Napoleão Ribeiro, o livro foi construído com base nos testemunhos de músicos de dezena e meia de grupos de zés pereiras, vários festeiros e diversos construtores de tambores e de gaitas-de-fole. Com esses depoimentos, os autores puderam compreender as funções dos inúmeros grupos de tamborileiros nos rituais e profanos e noutras cerimónias dos territórios do noroeste português.

A programação termina com o concerto “Sementes de Outono”, às 18h30, também na Fábrica de Santo Thyrso. Este espetáculo colaborativo e multidisciplinar é o resultado de uma reflexão coletiva sobre o que o outono representa (ou deveria representar) no nosso ciclo natural. Criado e interpretado por cerca de 100 pessoas entre professores e alunos da Associação Cultural Tirsense, Buscapólos, Associação Cultural, Cardo-Amarelo Escola de Música Tradicional, Centro de Teatro da Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto e Lérias, Associação Cultural.

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