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Santo Tirso

O novo mundo das construções pré-fabricadas

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O conceito de edifícios pré-fabricados veio para ficar. Em Santo Tirso, uma empresa está em franca expansão com a garantia de um serviço que, além de amigo da carteira, acena com outras vantagens, como a rapidez e a qualidade dos materiais.

Erguem-se as quatro paredes dentro de uma fábrica e, depois, “encaixa-se” o edifício no terreno destinado. Cumprem-se os acabamentos e, voilà, temos uma casa. A realidade das construções pré-fabricadas é cada vez menos território desconhecido e ganha mais adeptos à medida que o tempo passa e a tecnologia avança. A empresa Construções Modulares tem testemunhado a crescente preferência por este tipo de edificação, estando atualmente a atuar em diversos locais, especialmente no concelho de Santo Tirso.

Em entrevista ao JA, o responsável da empresa, Carlos Fonseca,  explicou que, além de estar à altura dos “recentes desafios que a atual conjuntura impõe”, este conceito goza da vantagem do “ambiente controlado de uma fábrica, onde a qualidade é invariavelmente superior da construção em exterior”. “Todos os aspetos da construção são controlados, as condições atmosféricas não são uma variável, sendo que reduz os tempos de construção bem como o defeito nos materiais utilizados. Todos os técnicos, artífices e montadores fazem parte da mesma equipa e são supervisionados por profissionais”, acrescentou.

A construção modular permite a edificação de qualquer tipologia sempre com a possibilidade de aumentos, até dois pisos, e questões como insonorizações e isolamento térmico “estão salvaguardadas”, garante, porque “os materiais utilizados são testados em fábrica”. Este é, segundo o responsável da empresa, uma das vantagens destas edificações. Além do controlo a que são sujeitos, são concebidos em cadeia industrial e em grandes quantidades, o que torna os preços mais acessíveis do que os utilizados em casas tradicionais. O “esqueleto” do pré-fabricado é em aço galvanizado, forras de painel OSB, lã mineral, gesso cartonado, capoto como estrutura principal e os restantes acabamentos, como piso e sanitários, são adaptados ao gosto e necessidades dos clientes.

Esta área de negócio também compete na arquitetura, apresentando edifícios modernos e soluções de conforto e funcionalidade de espaços. E no duelo de tempo de construção, os edifícios pré-fabricados também vencem os convencionais. Carlos Fonseca afirmou que, “após licença de construção”, uma casa demora “cerca de três a quatro meses” a ser construída.

E na soma destes atributos, o resultado é preço mais acessível: “Esta situação é mais vantajosa do que as casas convencionais, pois não estão sujeitas a variações dos preços de mercado e sendo o tempo de construção reduzido, existem consequentes baixas do custo de mão de obra”.

Não é precisa licença especial

Segundo o responsável da empresa Construções Modulares, “o enquadramento legal de uma casa modular é, em Portugal, o mesmo de uma casa dita ‘normal’”.

“Se pretende construir casa, seja casa de férias ou a sua residência permanente, o cliente deverá sempre efetuar o licenciamento  junto da Câmara Municipal onde se encontra o terreno e, caso o terreno esteja em RAN (Reserva Agrícola Nacional) ou REN (Reserva Ecológica Nacional), deverá primeiramente obter o parecer positivo para a construção. As leis de consulta obrigatória são o Decreto Lei n.º 555/99 e as alterações introduzidas na Lei n.º 60/2007, o licenciamento é obrigatório e as leis comuns, diferenciando apenas o método de construção e não a construção em si”, explicou.

Acesso a crédito bancário é possível

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Também o processo de financiamento bancário para a construção modular segue os mesmos passos do processo para uma construção tradicional.

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