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V.N. de Famalicão

Lançamento do Boletim da Casa de Camilo marcou comemorações

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Famalicão evocou Camilo Castelo Branco nos 191 anos do seu nascimento.

O escritor Camilo Castelo Branco assinalou, a 16 de março, o 191.º aniversário do seu nascimento e mais uma vez “foi chamado”, para junto da sua casa, em S. Miguel de Seide, e dos seus amigos. Evocou-se a sua presença e também a sua obra, em dois momentos de “grande relevância cultural”. A apresentação do Boletim da Casa de Camilo, a “mais antiga”” publicação da Câmara Municipal com continuidade, com 52 anos de existência, foi um dos “momentos altos” das comemorações. Estendendo-se ao longo de mais de 370 páginas, a publicação apresenta a dinâmica da Casa Museu e do Centro de Estudos Camilianos “nos últimos anos”, com a descrição das várias iniciativas promovidas. Para além disso, o livro divulga textos científicos sobre temas relacionados com a vida e obra de Camilo, apresenta uma entrevista com Maria de Loudes A. Ferraz, uma profunda conhecedora da obra camiliana, e uma “sentida” homenagem a Aníbal Pinto de Castro, antigo diretor da Casa Museu. A acompanhar as folhas vem um retrato avulso do professor catedrático de Coimbra. José Manuel Oliveira, Diretor da Casa de Camilo, na apresentação do Boletim, lembrou o romancista e o trabalho desenvolvido em prol da sua memória. José Oliveira adiantou que “há mais de meio século que o Boletim acompanha o pulsar da instituição e contribui para manter acesa a griseta do culto camiliano. Sabemos que nem sempre se pôde cumprir a regularidade desejada por quem a dirigiu e satisfazer os prazos exigidos”, adiantando que “de futuro procuraremos, sem promessas harmonizar possibilidades e vontades”. O vereador da Educação e do Conhecimento da Autarquia, Leonel Rocha, por sua vez realçou “o trabalho e o empenho de todos os camilianos na divulgação e valorização da obra de Camilo”. Antes da apresentação do Boletim, foi inaugurada uma exposição em homenagem ao Padre Benjamim Salgado, que foi diretor da Casa de Camilo, entre 1972 e 1978, ano da sua morte. Uma exposição com fotografias do Museu antes antes das obras a que foi objeto em meados dos anos 70 do século XX.

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