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V.N. de Famalicão

Gangue do alcatrão tenta atacar em Vila Nova de Famalicão

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O alerta foi publicado nas redes sociais e comunicado ao Jornal do Ave, por uma representante de uma empresa sediada na Carreira, concelho de Vila Nova de Famalicão, sobre a tentativa de burla de que foi vítima, esta quarta-feira, pelo já referenciado “gangue do alcatrão”.

“Esta carrinha entra pelas empresas e pelas quintas dentro a dizer que sobrou alcatrão da auto estrada. Pergunta se nós queremos o resto do alcatrão que sobrou. Se aceitarem, o que eles dizem ser gratuito, depois vão andar a pedir-vos o dinheiro do alcatrão”, começou por alertar Tânia Abreu na publicação pública divulgada no Facebook, que está acompanhada por uma fotografia que conseguiu tirar à carrinha.

Segundo Tânia, os homens da carrinha “entraram pela empresa dentro” e dela saiu “um fulano a falar espanhol”, que perguntou ao pai se queria alcatrão. A jovem estranhou e depois de os homens lhe responderem que vinham de “Sevilha”, percebeu que “era burla”. “Disse que não, corri para ir buscar o meu telemóvel para tirar uma foto. Eles viram-me a tirar a foto e um deles saiu da carrinha apressado em minha direção, disse em inglês que eu ia apagar a foto, em inglês novamente perguntou-me se eu tinha problemas. Voltou a ameaçar que me ia apagar a foto, eu com medo que me tirasse o telemóvel da mão, corri para o escritório e disse que ia ligar a GNR. Eles fugiram. Já alertei as autoridades”, escreveu a denunciante.

Este grupo já está referenciado pelas autoridades, por várias situações ocorridas em Portugal. Recentemente, a GNR lançou um alerta, referindo que ” um grupo do crime organizado internacional, que atua por toda a Europa, sob o disfarce de uma empresa de aplicação de alcatrão, foi detetado a atuar em Portugal”.

“As vítimas são, habitualmente, pequenos empresários e proprietários de herdades que dispõem de locais por alcatroar ou com o piso alcatroado em más condições, designadamente estacionamentos ou acessos a casas ou empresas. Os burlões aproveitam, na maior parte das vezes, a ausência dos proprietários, “invadem” habitações ou empresas, e, sem qualquer autorização, iniciam um trabalho de alcatroamento das entradas ou dos acessos às casas ou edifícios empresariais, disponibilizando serviços de pavimentação, com recurso a maquinaria, a custos reduzidos, com alcatrão excedente de obras anteriores, dispondo-se a cobrar apenas o valor da mão de obra. No final da “obra” realizada, pedem quantias avultadas pelo serviço, exigindo o pagamento em dinheiro, na maioria das vezes ameaçando e intimidando as pessoas para pagarem a quantia e da forma exigida”, alertou a Guarda.

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