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Farmácias portuguesas começam a vender canábis para fins medicinais. 15 gramas vão custar 150 euros

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As farmácias portuguesas passam, a partir de hoje, a vender cannabis para fins medicinais, depois de terem recebido luz verde por parte do Infarmed, avança a ‘Antena 1’.

Segundo a estação, a embalagem tem 15 gramas, vai custar cerca de 150 euros, e só pode ser comprada com receita médica. Não é considerado um medicamento, mas sim um produto de saúde preparado para inalar com um vaporizador.

«Eu vou essencialmente prescrevê-lo para doentes que me procuram pela dor, mas existem outros alvos terapêuticos para tratamento com este produto, nomeadamente, doenças inflamatórias», explica Artur Aguiar, médico do IPO do Porto, citado pela ‘Antena 1’.

O especialista indica ainda que no caso dos doentes oncológicos, «vão beneficiar deste composto para mitigar alguns dos efeitos secundários provocados pelos próprios tratamentos, como as náuseas e vómitos».

As soluções à venda nas farmácias vão usar dois componentes da cannabis: O THC, psicoativo e o CBD. O especialista alerta para alguns cuidados. «Os médicos devem ter algum cuidado na prescrição, na medida em que o THC é o principal composto psicoativo que está associado à planta cannabis».

«Ou seja, o seu consumo, nas primeiras tomas, poderá estar associado a alguns sintomas indesejados, motivo pelo qual a sua toma tem de ser devidamente vigiada e acompanhada», afirma sublinhando a necessidade de haver mais alternativas no mercado.

Há neste momento 10 empresas no país com licença para produzir cannabis medicinal, a Tilray, uma das que o faz, localizada em Cantanhede, já está a trabalhar em alternativas para chegar a mais doentes, segundo o diretor global de assuntos médicos, José Tempero. «Esperamos no decorrer deste ano submeter mais alternativas, uma vez que o Infarmed as aprove», adianta à ‘Antena 1’.

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