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Famalicão lança-se no Turismo Industrial para cativar visitantes

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Vila Nova de Famalicão, que ostenta a marca de “Cidade Têxtil”, vai abrir as portas do concelho ao Turismo Industrial, através de um produto diferenciador, para promover e valorizar a dinâmica da industrialização do território e proporcionar experiências únicas aos visitantes.

O projeto que assenta no aproveitamento das potencialidades turísticas do sector, na preservação do património industrial e no envolvimento da indústria em atividade foi apresentado na passada quinta-feira, na Adega Casa da Torre, um projeto vitivinícola com vertente turística localizado na freguesia de Louro.

Inserido no eixo estratégico “Turismo Industrial e de Negócios”, que emerge da Estratégia de Desenvolvimento Famalicão Turismo 2020, o projeto divide-se em Património Industrial, Indústria Viva, Centro de Investigação e Desenvolvimento e Enoturismo, envolvendo para já a cooperação de onze entidades famalicenses públicas e privadas, numa rota turística industrial.

Para o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, “esta rota integra novas áreas onde há um enorme potencial turístico para ser conhecido e visitado. Não estamos a musealizar a industria, nem a fazer fotografia no tempo, mas queremos que quem nos visita possa ver um processo em curso, tendo contacto com o que está a acontecer no presente e no futuro da industria do concelho”.

“Trata-se de um projeto inovador e diferenciador num concelho industrial, que vai de encontro a novos públicos do ponto de vista turístico”, adiantou ainda o autarca, sublinhando que “este produto vai alimentar o setor, vai alimentar a industria, mas acima de tudo vai ser um argumento para que mais turistas nos visitem”.

Presente na sessão esteve também o vice-presidente do Turismo Porte e Norte, Inácio Ribeiro, que afirmou que “Famalicão sendo uma verdadeira referência a nível industrial, tem todas as condições para fazer desta nova aposta um projeto de grande sucesso turístico”.

“Cada vez mais o turismo desafia novos produtos e esta proposta do turismo industrial é uma ideia excelente que tem tudo para vingar”, destacou, acrescentado que é uma proposta que vai de encontro a um nicho muito especifico “um turista interessado que procura conhecer as competências do povo, conhecer a sua alma e muitas vezes conhecer como se fazem os produtos que chegam até si”.

Para já foi constituída uma rota com onze espaços que estão a celebrar protocolo de cooperação com a autarquia. Os espaços estão preparados para receber a visita de turistas e integram, no âmbito do Património Industrial, o Museu da Indústria Têxtil, o Museu do Automóvel e o Museu Nacional Ferroviário. No âmbito da Indústria Viva, a Empresa Têxtil Nortenha, a Troficolor Têxteis e a Fábrica de Chocolates Casa Grande. No âmbito da investigação e desenvolvimento, o Citeve. E no Enoturismo, a Casa de Compostela, a Castro – Vinhos de Portugal, a Adega Casa da Torre e Casal de Ventozela.

Neste âmbito, a autarquia avançou já com uma candidatura ao programa ´RegFin´ do Turismo de Portugal para a constituição de uma Rede Portuguesa de Turismo Industrial – RPTI, que será dinamizada nesta fase inicial pelos promotores da candidatura que integra para além de Famalicão, os municípios de S. João da Madeira, Vale de Cambra, Vila do Conde, Santa Maria da Feira e Santo Tirso.

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