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Famalicão começa a construir a Cidade do Futuro

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Sob o mote “Um novo Centro. Uma Nova Cidade”, arrancam na próxima segunda- feira, 19 de outubro, as obras de reabilitação do centro urbano de Famalicão naquele que será um dos maiores investimentos públicos de sempre na requalificação de um espaço público citadino famalicense. São mais de oito milhões de euros que vão ser aplicados numa cidade mais amiga das pessoas, do ambiente e do comércio de proximidade.

A intervenção vai durar cerca de um ano e vai originar inevitáveis constrangimentos e perturbações no dia-a-dia dos famalicenses, para os quais o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, pede desde já a melhor tolerância dos famalicenses. “O sucesso desta intervenção depende desde logo da compreensão dos cidadãos, particularmente dos que vivem e trabalham na zona de influência da obra em execução. Mas todos estes transtornos e inconvenientes vão resultar num enorme ganho pelo retorno que a obra vai trazer ao concelho, muito particularmente à cidade de Famalicão”.

A empreitada vai abranger todo o quarteirão urbano localizado entre as praças D. Maria II e Mouzinho de Albuquerque e ruas adjacentes, dotando-as de mais e melhores zonas sociais e, simultaneamente, de mais espaços para peões e para os modos de transporte suaves. Será um “um centro urbano mais atrativo, sustentável e acessível, com mais mobilidade, mais comércio, mais estacionamento, mais ambiente, mais segurança e mais vida”, refere Paulo Cunha. 

“É uma profunda intervenção no coração da cidade que vai modernizar Famalicão, criando condições para que o comércio de proximidade funcione melhor, para que tenhamos mais mobilidade, para que a segurança faça parte do nosso quotidiano e acima de tudo para que se criem novas razões e melhores condições para que a nossa cidade seja mais desfrutada, não só pelos que aqui vivem e trabalham, mas também para que seja cativante para que muitos nos possam visitar”.

No imediato, a intervenção vai originar o encerramento dos parques de estacionamento das praças D.ª Maria II e Mouzinho de Albuquerque e da Rua do Ferrador. Como alternativa, os famalicenses têm os parques de estacionamento gratuito do atual campo da feira (encerrado apenas às quartas-feiras) e dos parques, também gratuitos, localizados nas duas entras principais do Parque da Devesa (junto à Central de Camionagem e junto ao CITEVE). Para além destes, existe ainda a opção pelo parque de estacionamento pago situado junto aos Paços do Concelho. 

“Vai ser intervencionada uma área vital para Vila Nova de Famalicão e para os famalicenses que merecem uma obra desta dimensão”“Trata-se de um projeto de excelência que permitirá construir naquela zona uma área muito qualificada para o futuro do nosso concelho”, explica ainda Paulo Cunha, lembrando que a intervenção, inserida no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano, foi tema de uma ampla participação pública, tendo o projeto final contado com o contributo dos famalicenses. “É um projeto arrojado, que consideramos que vai de encontro àquilo que é a vontade dos famalicenses desde os comerciantes aos cidadãos, às pessoas que vivem na zona da cidade e a todos que a frequentam”.

Em linhas gerais, a intervenção vai permitir a ampliação para norte e para sul, da Praça D. Maria II, com a supressão ao trânsito automóvel dos dois topos, e a requalificação de todas as artérias envolventes que terão um perfil único de circulação partilhada, com prioridade para o peão. A Praça Mouzinho de Albuquerque, correspondente ao antigo Campo da Feira, uma área muito degradada da cidade, será toda ela renovada com organização da área de estacionamento e valorização da margem ribeirinha do Rio Pelhe. 

Os efeitos esperados são a melhoria da qualidade de vida das populações residentes, uma maior atratividade da cidade, reforço da rede pedonal e ciclável complementada com o uso de transportes públicos, melhoria ambiental e qualificação dos espaços de utilização pública.

As pessoas ganham espaço, os carros perdem terreno, mas permanecem e o estacionamento, em igual número ao existente, passa a estar organizado e concentrado nos dois parques situados no centro, na Praça D. Maria II, com 107 lugares de estacionamento tarifado, como atualmente, e Mouzinho de Albuquerque, com 184 lugares de estacionamento gratuito, mais quatro do que os existentes.

A partir da conclusão do conjunto de intervenções será então possível aos famalicenses e visitantes da cidade deixarem as suas viaturas a escassos metros do centro e vivenciarem o espaço público de forma pedonal e social. “É todo um novo paradigma urbano que vai ser potenciado no núcleo central de Vila Nova de Famalicão que permitirá a fruição do espaço público com uma qualidade de vida muito superior à existente”. 

A obra tem comparticipação do Norte 2020, através do programa FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional

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