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Famalicão agarra organismo de investigação e inovação tecnológica e amplia zona pública verde da cidade

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Vila Nova de Famalicão vai garantir a presença no concelho do CeNTI – Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes, um instituto de inovação e investigação de importância estratégica nacional, com a construção de instalações próprias e definitivas para o organismo por parte do CITEVE através do prolongamento do seu edifício.

Fundado em 2006, o CeNTI tem como membros associados fundadores o CITEVE, a Universidade do Minho, a Universidade do Porto, a Universidade de Aveiro e o CTIC, e é membro ativo das associações europeias: Organic Electronics Association (OE-A) e da Energy Efficient Building (E2B).  As equipas de I&D+I do CeNTI têm formação avançada nas mais variadas áreas de conhecimento, das engenharias (química, polímeros, biológica, materiais, electrotécnica, biotecnologia, etc.) às ciências (química e física), com graus académicos avançados.

“É uma grande notícia para Vila Nova de Famalicão”, diz o Presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, depois da Câmara Municipal ter garantido a execução do projeto ao aceitar reverter uma área de terreno com cerca de 9 mil metros quadrados de que tinha direito de superfície por um período de 51 anos, mas que são propriedade do CITEVE. “Famalicão vai fixar e desenvolver uma infraestrutura de vanguarda mundial, que vai dar mais força e amplitude ao notável trabalho que o CITEVE tem desenvolvido em Portugal a partir de Vila Nova de Famalicão”, refere o autarca.

Estes cerca de 9 mil metros quadrados de terreno que vão ser devolvidos ao proprietário, e que correspondem grosso modo à área de instalação das hortas urbanas, fazem parte de uma área total de perto de 51 mil metros quadrados que são do CITEVE e que são parte integrante do Parque da Devesa pelo mesmo contrato de  cedência feita ao município em 2009 e que agora, ao abrigo deste novo acordo, vai ser prolongado para um período de 100 anos, ficando assim salvaguardada para as próximas gerações de famalicenses a existência do Parque da Devesa tal como é hoje.

Refira-se que a intervenção a desenvolver pelo CITEVE não implica qualquer alteração ao Plano de Urbanização aprovado pela autarquia para a área em 2012.

FAMALICÃO GANHA NOVO ESPAÇO VERDE

A construção deste equipamento estratégico para o concelho e para o país implica, assim, a inevitável transferência das hortas urbanas para uma nova localização na cidade, o que vai permitir a ampliação do corredor verde urbano para sul de Famalicão à margem do leito do Rio Pelhe.

As novas Hortas Urbanas vão nascer nos terrenos situados entre a Av. dos Descobrimentos e o leito do Rio Pelhe, no centro da cidade, junto ao Hospital de Dia da Trofa e ao campo da Feira de Famalicão. Vão ocupar uma área total superior a 21 mil metros quadrados (as atuais estavam numa zona de implementação com 11,7 mil metros quadrados) que inclui a criação de uma zona pedonal ribeirinha de utilização pública, entre a Av. Rebelo Mesquita e a Av. dos Descobrimentos.

Este prolongamento do canal verde da cidade para sul, através da valorização do Pelhe, dá sequência à intervenção que está a ser feita na Praça Mouzinho de Albuquerque onde está em curso uma obra de reabilitação urbana que prevê aí também a valorização da margem ribeirinha.

“Teremos, assim, um novo espaço verde de proximidade na cidade, com mais hortas urbanas, igualmente próximas dos cidadãos que as fazem, com um percurso pedonal ecológico novo. É um espaço central com múltiplas capacidades, que garante a todos os hortelãos atuais a continuidade da sua atividade, mas que abre a porta a novos utilizadores, pois haverá mais talhões, e a fruição do espaço ribeirinho a todos os cidadãos”, explica Paulo Cunha.

Numa carta dirigida hoje aos hortelãos, Paulo Cunha informa-os individualmente do facto da autarquia não poder ficar insensível “à necessidade de expansão de instituições como o CITEVE e o CeNTI, que muito contribuem para a nossa dinâmica concelhia, responsáveis pelo sucesso de muitos projetos têxteis e diretamente relacionados com a criação de emprego na nossa comunidade”. Pede a sua compreensão para a sua “inevitabilidade” e deixa-lhes a garantia de que “todos quantos têm o seu talhão terão direito assegurado a novo talhão em idênticas condições ao atual” e que “os serviços municipais prestarão toda a ajuda necessária para que se proceda à deslocação de construções e à rápida instalação no novo espaço”.

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