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V.N. de Famalicão

Endividamento líquido da Câmara reduz “mais de 12 milhões”

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Um abaixamento do endividamento líquido de “mais de 12 milhões de euros”, entre 2013 e 2016, e uma autonomia financeira fixada em “73,7 por cento”. Os números, relativos ao Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas do ano passado, foram aprovados na reunião extraordinária da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão de 30 de março
Para Paulo Cunha, presidente do executivo municipal, os resultados apresentados estão “sintonizados” com o que foi proposto “no âmbito do orçamento” e significam “um passo em frente no caminho do desenvolvimento, da qualidade de vida dos cidadãos e da afirmação de Vila Nova de Famalicão”.
O autarca sublinha ainda os números da execução orçamental, “98,8 por cento do lado da receita e 82,8 por cento do lado da despesa”, para sustentar que “o ano foi bem planeado e bem gerido”. “Mais de 70 milhões de euros foram investidos nos famalicenses”, acrescentou. Com aplicação em vários domínios, a gestão autárquica dedicou “mais de oito milhões de euros” à área social, com “apoio direto às instituições e associações” e “desenvolvimento de programas municipais, com incidência no apoio à educação das crianças e jovens, aos seniores e às famílias de maior necessidade”, destacou.
Nas obras em infraestruturas, como requalificação da rede viária, modernização do parque escolar e redes de abastecimento de água e saneamento, a Câmara Municipal investiu “mais de 28 milhões de euros”.
Já nas políticas de apoio à economia, Paulo Cunha lembra que “através do Regulamento de Projetos de Investimento de Interesse Municipal aprovaram-se investimentos na ordem dos 70 milhões de euros”. “A verdade é que através do programa Famalicão Made IN criámos um ecossistema que facilita o desenvolvimento empresarial que torna as empresas famalicenses cada vez mais fortes”, disse o autarca.
A taxa de desemprego no concelho, no final do ano, cifrou-se nos 8,05 por cento, abaixo da média nacional, 10,5 por cento.
O Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas foram aprovados pela maioria dos eleitos pela coligação PSD/CDS-PP, enquanto os vereadores do PS votaram contra. Os socialistas consideram que “a Câmara anda a desbaratar dinheiro público”, porque “em 88 milhões não conseguiu executar um total de 28 milhões que era o que estava orçamentado, ficando-se pelo 12,6 milhões” e “em 2014 gastou em pessoal avençado cerca de 800 mil euros e em 2016 tem 1,5 milhões, mais 700 mil euros”.

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