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Desporto, cultura e turismo são os pilares da candidatura de Carlos Alves à Câmara de Santo Tirso

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Carlos Alves foi o eleito para encabeçar a candidatura da coligação PSD-CDS à Câmara Municipal de Santo Tirso. O social-democrata apresentou-se oficialmente numa cerimónia no Mercado Municipal, a 8 de maio, sob o slogan “Valorizar + Santo Tirso” e com um projeto político que tem como grandes áreas de atuação o desporto, a cultura e o turismo.

Na primeira área, Carlos Alves está apostado na “valorização e otimização das infraestruturas desportivas já existentes nas diversas freguesias do concelho”, como “os campos sintéticos, a piscina municipal, os pavilhões gimnodesportivos e parques de lazer”. O candidato sugere ainda “a construção de uma infraestrutura desportiva destinada aos atletas de alto rendimento”.
Na área da cultura, Carlos Alves pretende “dinamizar o património cultural, histórico e arquitetónico”, como os Mosteiros de Vilarinho e Roriz, o Centro Interpretativo do Monte Padrão e o Mosteiro da Senhora da Assunção, o Museu Internacional de Escultura Contemporânea, o Miradouro da Torre, a Quinta do Paço e diversas igrejas e capelas espalhadas pelo concelho.
“Todo este património necessita de uma estratégia de divulgação certeira e eficaz junto dos operadores turísticos, por forma a que Santo Tirso se torne num ponto de referência”, argumentou.
O candidato quer ainda criar “uma plataforma cultural online” para promover as associações culturais locais, potenciar o património gastronómico e vínico e valorizar as Termas das Caldas da Saúde.
Numa sessão sem direito a perguntas dos jornalistas, Carlos Alves invocou, em poucas palavras, a necessidade de atuar na área social, educação e economia, não deixando também de fora o assunto do resgate da concessão da água anunciado pelo presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Alberto Costa, em dezembro.

“Desconhecemos, em absoluto, se esta é realmente a melhor solução, se foi estudado e acautelado o impacto financeiro da mesma, e se não seremos nós, todos os munícipes, a pagar do nosso bolso a ‘fatura’, como diz o povo. Perguntamos, a resolução deste problema não residirá antes numa renegociação do contrato de concessão, passando pelo alargamento do prazo por mais três, quatro ou cinco anos, mas com uma redução efetiva na fatura mensal?”, questionou o candidato, que levantou a hipótese de “reduzir em 40 ou 50 por cento a fatura mensal”.
Numa tarde que ficou também marcada pela assinatura do acordo de coligação entre PSD e CDS, apadrinhada pelos presidentes das respetivas distritais, Alberto Machado e Fernando Barbosa, os líderes concelhios dos partidos aproveitaram manifestaram confiança na capacidade de Carlos Alves em conseguir a segunda vitória de centro-direita, 42 anos depois.
Quitéria Roriz, líder do PSD Santo Tirso, refere que o projeto político do candidato é “realista e exequível” e contracorrente dos “39 anos de socialismo sem desenvolvimentos nem perspetivas de futuro”.
Ricardo Rossi, presidente da concelhia do CDS-PP, garantiu que “esta coligação está preparada, organizada e formada com excelentes quadros e candidatos quer às juntas de freguesia e à assembleia municipal”.
A única vez que o PS não governou a Câmara Municipal em Santo Tirso foi entre 1979 e 1982, numa eleição vencida pela Aliança Democrática, composta por PSD, CDS e Partido Popular Monárquico, com Armando de Magalhães como candidato.

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