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V.N. de Famalicão

Desempregados na vigia e prevenção de incêndios (c/vídeo)

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Dez desempregados vão trabalhar na vigia e prevenção de incêndios florestais no concelho de Vila Nova de Famalicão. Esta é uma das medidas do Programa Municipal de Prevenção de Incêndios Florestais, que foi apresentado na quinta-feira, 16 de junho, e vai funcionar entre os dias 20 de junho e 30 de setembro.
Pelo terceiro ano consecutivo, Guilherme Pereira, natural de Calendário, vai estar de prevenção na base de comunicações. “Sou membro do quadro de honra dos Bombeiros Voluntários de Famalicão e candidato-me sempre a este trabalho porque, como se costuma dizer, o sangue ainda me corre nas veias”, explicou.
Guilherme espera que este ano seja igual ou melhor que 2015 e deixa um conselho para quem agora se estreia nestas andanças. “É um trabalho que exige cabeça fria e muita calma para se conseguir lidar da melhor forma com as situações que vão surgindo”.
Na apresentação do Programa Municipal de Prevenção de Incêndios Florestais, Ricardo Mendes, vice-presidente e também responsável pelo pelouro da Proteção Civil da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, explicou que por força de novas orientações e regras do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), o número de desempregados contratados pela autarquia é menor, o que levou a autarquia a elaborar um protocolo de cooperação com os três corpos de Bombeiros Voluntários do concelho, de forma a assegurar o funcionamento da equipa de vigilância durante os fins de semana. “Temos seis indicados pelas corporações de bombeiros durante cada dia do fim de semana e teremos durante a semana o dispositivo regular. Durante o fim de semana não teremos vigilância fixa”, completou, salientando que “os bombeiros deram garantias de que a vigilância será bem-feita e o combate aos incêndios, se eventualmente acontecerem, será bastante eficaz”.
Ricardo Mendes destacou ainda o cuidado, cada vez maior, dos proprietários na limpeza dos terrenos e lembrou que nenhum famalicense pode ficar de fora deste processo. “Todo o cuidado é pouco e Famalicão sem fogos depende também da adoção de uma postura vigilante por parte de todos os famalicenses”, referiu.
Os vigilantes, contratados através da Medida Contrato de Emprego Inserção do IEFP, vão receber, por mês, “uma bolsa no valor de 83.84 euros, um subsídio de alimentação que ronda os 90 euros e um subsídio de transporte, que varia de acordo com a morada de residência de cada um, mas cuja média ronda os 50 euros”. Os valores são suportados pela Câmara Municipal e acrescem ao subsídio de desemprego de cada um.
Para além da ajuda destes dez desempregados e das corporações de bombeiros do concelho, o Programa Municipal de Prevenção de Incêndios Florestais conta também com “o trabalho e empenho” da Guarda Nacional Republicana, da Polícia Municipal, que colabora nas ações de fiscalização a queimas e vigilância, e ainda dos Sapadores Florestais que para além da missão de vigilância colaboram nas ações de combate e rescaldo, quando acionados mecanismos legais para o efeito.

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