V.N. de Famalicão
Candidato do PS à Câmara critica falta de segurança na ecopista
Foi a pedalar que Nuno Sá apontou “armas” ao opositor Paulo Cunha na batalha autárquica que, apesar de ainda não ter recomeçado oficialmente, já dá os primeiros passos.
O socialista, cabeça de lista à Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, usou a ecopista que liga o concelho à Póvoa de Varzim – e que outrora serviu de canal ferroviário – para acusar Paulo Cunha de deixar aquela infraestrutura “ao abandono”. De bicicleta, acompanhado pelo líder do PS de Famalicão (Luís Moniz) e cerca de uma dezena de militantes, Nuno Sá afirmou que, em vez de uma ecopista, encontrou “trilhos de buracos, charcos e muitos locais com ribanceiras e taludes muito altos sem qualquer proteção de segurança”. “Encontraram-se depósitos de lixo, couves plantadas no meio da ecopista e até animais, como por exemplo cabras, sem que houvesse qualquer medida de segurança para estes perigos no percurso. Mais grave foi ter-se testemunhado os atentados ambientais que estão a ser cometidos na envolvência da ecopista com destruição da floresta, aberturas de estradões, abate e queima de espécies de árvores protegidas como foram os casos de sobreiros que foram queimados ‘vivos’ junto à ecopista”, criticou o socialista.
Paulo Cunha, acrescentou o candidato, demonstra “falta de planeamento e visão estratégica”, numa postura que converge com o facto de “gastar 600 mil euros do Município em terraplanagens para construir um centro de BTT”. “Será que o centro de BTT não vai passar de mais uma promessa eleitoral falhada como foi a promessa de uma ecopista que ainda hoje verdadeiramente não existe?”, questionou o socialista que, em contraponto, comprometeu-se “com uma verdadeira ecopista que valorize o traçado da desativada linha do comboio Famalicão-Póvoa de Varzim, transformando-o numa via e equipamento de excelência para o lazer, ambiente e desporto com modernidade e segurança”. “Pode concretizar-se um projeto que liga o centro da cidade à ecopista e que contempla e privilegia as ligações ao Parque da Cidade, ao Parque de Sinçães e ao futuro centro de BTT do Louro, com passagem pelo Parque de Campismo de Gondifelos”, pormenorizou.
Paulo Cunha refuta acusações
Confrontado com as acusações do candidato socialista, Paulo Cunha, presidente da autarquia famalicense, afirmou que “a ecopista não é propriedade do Município, mas sim da Infraestruturas de Portugal”, de quem o executivo autárquico espera autorização para lá executar um “projeto”, com fundos comunitários já garantidos, que visa “o tratamento da via e das margens”, para que o traçado possa ser utilizado “a pé, de bicicleta, de patins em linha ou de skate”.
O edil de Famalicão acrescentou que “os terrenos confinantes com a ecopista têm os seus proprietários e se estes resolverem abater ou plantar árvores, a Câmara não tem nem qualquer tipo de poder de intervenção”.
Quanto ao argumento de falta de segurança veiculada pelo candidato socialista, Paulo Cunha afirmou não ter “nenhum conhecimento de qualquer problema”, acrescentando que o projeto previsto para aquele traçado “também contemplará” essa vertente, assim como a ligação a outros traçados como “a rede ciclável da cidade, ligando-a às escolas, Parque da Devesa e estação de comboio”. “E no Centro de Atletismo e BTT que estamos a criar também prevemos um acesso à ecopista”, concluiu.
Notícias
Maternidade de Famalicão vai ter bloco de partos requalificado
A candidatura do CHMA foi apresentada em parceria com os Municípios de Famalicão, Trofa e Santo Tirso, com o valor global de 283.887,37€, e mereceu um financiamento de 251.426,17€. Os restantes 32.461,20€ serão assegurados pelos três Municípios, o que revela, de acordo com o comunicado da DE-SNS de apresentação dos resultados do Programa, “a relevância desta área para a sociedade civil”.
O Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA) acaba de ver aprovada pela Direção Executiva do SNS (DE-SNS) a sua candidatura à requalificação do Bloco de Partos.
O “Programa de Incentivo Financeiro à Qualificação dos Blocos de Parto do Serviço Nacional de Saúde”, publicado através do Despacho n.º 557/2023, de 11 de janeiro, consagra que a qualificação dos blocos de parto das unidades de saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS) é uma medida estruturante na criação de condições de qualidade e segurança para grávidas, recém-nascidos e profissionais de saúde, contribuindo para a humanização dos cuidados prestados.
O Programa de Incentivo valorizava as candidaturas de acordo com os seguintes critérios: a) Cumprimento dos requisitos técnicos definidos pela Administração Central do Sistema de Saúde, I. P. (ACSS, I. P.); b) Coerência entre o diagnóstico de necessidades, a intervenção proposta e os resultados esperados em termos de resposta aos desafios de acesso, qualidade, segurança e humanização dos cuidados pré e pós-natais e dos partos; c) Adequação do cronograma e do plano orçamental; d) Capacidade de obter apoios financeiros externos ao Ministério da Saúde; e) Valorização estratégica da proposta, em função do impacto no SNS.
A candidatura do CHMA foi apresentada em parceria com os Municípios de Famalicão, Trofa e Santo Tirso, com o valor global de 283.887,37€, e mereceu um financiamento de 251.426,17€. Os restantes 32.461,20€ serão assegurados pelos três Municípios, o que revela, de acordo com o comunicado da DE-SNS de apresentação dos resultados do Programa, “a relevância desta área para a sociedade civil”.
A candidatura do CHMA procurava, principalmente, obter financiamento para a renovação completa dos seus equipamentos – recorde-se que o Bloco de Partos foi recentemente objeto de obras de beneficiação, orientados para a humanização dos cuidados e conforto da grávida e acompanhante.
O financiamento aprovado permitirá instalar os mais modernos sistemas de monitorização do parto, unidades de reanimação e outros equipamentos de última geração, bem como mobiliário diverso, incluindo novas camas de parto. Inclui também uma pequena obra de ampliação do bloco de partos, que permitirá criar mais uma sala, melhorando a capacidade de resposta do Serviço. A realização destes investimentos, que têm de estar concluídos até ao final deste ano, permitirá reforçar a comodidade e sobretudo a segurança de todo o trabalho de parto, das grávidas e recém-nascidos.
O CHMA não pode deixar de congratular-se com a aprovação desta candidatura e não pode deixar de manifestar o seu agradecimento aos três Municípios envolvidos, que, desde a primeira hora, se associaram ao projeto com entusiasmo e com importante compromisso financeiro.
V.N. de Famalicão
Parque da Devesa vai transformar-se na ‘Cidade Orizuro’
A instalação ‘Cidade Orizuro’ é construída a partir de memórias sonoras e imagéticas, que servirão como ponto de partida para a reflexão e participação: uma cidade verde, colorida e feliz, onde todos os desejos podem ganhar asas.
O Parque da Devesa vai transformar-se na ‘Cidade Orizuro’. A passagem do Gamelão de Porcelana e Cristal, a criação da instalação Metamorfose e os workshops Murmúrio das Árvores são alguns dos exemplos de projetos artísticos e sensibilização ambiental que a Companhia de Música Teatral (CMT) tem desenvolvido em parceria com o Parque da Devesa, e que estarão patentes no parque da cidade de 21 de março a 1 de outubro.
Promovida pelo Município de Vila Nova de Famalicão em parceria com a CMT, a ‘Cidade Orizuro’ vai ser inaugurada amanhã, 21 de março, pelas 16h30. A abertura será assinalada pela performance ‘Saudação da Primavera’ e pela estreia do documentário ‘Jardim Orizuro’ de Luís Magalhau, na Casa do Território, um documentário que reflete alguns dos aspetos do trabalho realizado em serviços municipais, no Jardim de Infância de Seide, no Centro Social da Paróquia de Castelões e no Centro Social Paroquial de Requião, ao longo de 2022, no âmbito de um projeto apoiado pelo Fundo de Fomento Cultural, Programa Garantir Cultura do Ministério da Cultura.
A instalação ‘Cidade Orizuro’ é construída a partir de memórias sonoras e imagéticas, que servirão como ponto de partida para a reflexão e participação: uma cidade verde, colorida e feliz, onde todos os desejos podem ganhar asas.
Durante o período em que ficará patente, a instalação terá uma programação paralela, promovida pelo Parque da Devesa, construída a pensar em públicos de todas as idades, que inclui, visitas guiadas, oficinas, conversas, visitas ao território, entre outros. A primeira atividade acontece já no próximo dia 30 de abril, no âmbito do ‘Devesa em Família’ e tem o nome de ‘Esticar os sentidos’. A atividade é dirigida a famílias com crianças e tem inscrição gratuita, obrigatória.
Refira-se que a Companhia de Música Teatral (CMT) é uma cooperativa instalada em Vila Nova de Famalicão que conta com um historial de quase 25 anos de atividade regular, com foco na criação artística. Colabora regularmente com municípios e universidades, com destaque para o Município de Vila Nova de Famalicão pela estabilidade oferecida à CMT ao longo do seu historial. A Casa das Artes tem sido berço de grande parte das suas criações e o Parque da Devesa tem sido um aliado especial nas experiências que cruzam arte e ambiente.
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