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Câmara fica com “estrada sem dono” depois de intervenção da Ascendi

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“A estrada sem dono”, como durante muitos anos, foi conhecida na praça pública o troço de ligação de 1,6 quilómetros  entre o nó Vermoim/Seide da A7 e a Nacional 206, que liga Vila Nova de Famalicão a Guimarães vai passar para a esfera do município depois de realizada uma grande reparação e infraestruturação da via que terá que estar realizada até 30 de setembro de 2021.

O executivo Municipal de Vila Nova de Famalicão aprovou em reunião de Câmara realizada hoje os termos de um acordo de mutação dominal,  estabelecido entre as Infraestruturas de Portugal, S.A, o Município  e a Ascendi Norte, Auto Estradas de Portugal, que, na prática, vem dar razão a uma reivindicação antiga do autarquia que reclamava uma intervenção urgente na via por parte de uma destas duas entidades e que levou inclusivamente à interposição de uma providência cautelas por parte do município para obrigar a concessionária da A7, ou as Estradas de Portugal, a realizarem obras urgentes de reparação, iluminação e conservação naquela artéria, construída precisamente na sequência da construção da autoestrada e sem que tivesse sido enquadrada formalmente, quer na rede viária nacional quer na rede viária municipal.

Os trabalhos de melhoria da via que vão ser realizados incluem a beneficiação do sistema de drenagem da via, execução da travessia, reposição de sinalização vertical, incluindo instalação de equipamento de segurança para delimitação de via pedonal – guardas de segurança metálica e dispositivos de proteção a motociclistas – substituição de equipamento de segurança, montagem de equipamento de guiamento e balizagem, trabalhos de iluminação e colocação de semáforo.

A via é utilizada por quem se desloca para as freguesias de Vermoim, Pousada de Saramagos e Joane, onde se situam das maiores indústrias têxteis e de calçado a nível nacional e onde vivem e trabalham mais de 30 mil pessoas. É também o acesso privilegiado aos muitos turistas que visitam a Casa Museu Camilo Castelo Branco e o Centro de Estudos Camilianos, situados a escassas centenas de metros desta ná da A7.

“É um acordo que satisfaz a autarquia porque corresponde à resolução de um problema com vários anos, um problema que muitos imaginavam sem solução” referiu o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, acrescentando que havia gente que achava “que era a Câmara Municipal a responsável pela solução do processo, mas o que ficou hoje evidente na proposta da reunião de câmara é que aquela via não é da jurisdição municipal, nunca foi uma via sob a tutela do município”, adiantou.

“E agora, felizmente, conseguimos, depois de uma ação judicial instaurada em 2015, criar condições para que o responsável faça a intervenção que é necessária”, explicou ainda o autarca, visivelmente satisfeito, sublinhando que “muito mais do que uma intervenção no pavimento, é bom lembrar que aquela via vai receber um conjunto de investimentos que permitem que uma maior segurança para veículos e pessoas, nomeadamente com a criação de passeios para os peões, mas também com a colocação de semáforos”.

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