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Santo Tirso

CAID passa a ter espaço para 10 residentes (c/video)

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A Residência Autónoma de Santo Tirso foi alvo de obras de ampliação e requalificação, passando a dispor de “todas as condições para a integração de jovens com deficiência sem retaguarda familiar”.

A Câmara Municipal de Santo Tirso cedeu dois apartamentos do Conjunto Habitacional de Areias, que aumentaram a capacidade da Residência Autónoma da CAID (Cooperativa de Apoio à Integração do Deficiente), em 67 por cento, num “investimento total de 90 mil euros”. A área conta com um elevador interno e uma cadeira elevatória, bem como mesa de jogos, computador, televisão e casas de banho adaptadas, dando resposta à lista de espera de pessoas com deficiência sem retaguarda familiar, e aumentando a capacidade de seis para dez pessoas. A habitação conta ainda com mais duas camas para situações de emergência, o que possibilita o alargamento até às 12 pessoas. As obras de ampliação e requalificação da Residência Autónoma foram inauguradas pela secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes, a 18 de março, que considerou que este é “um passo dado no sentido certo”, por ser “apologista deste tipo de soluções e respostas”. “Estamos a trabalhar para uma comunidade de pessoas com deficiência, essencialmente, na área cognitiva, que precisam de uma retaguarda especial e de algum apoio permanente, mas que têm um elevado grau de capacidades que muitas vezes não são reconhecidas e que precisam de autonomia, liberdade e de viver em regime aberto”, adiantou, referindo que este tipo de solução será “bastante mais acessível do que outras em que têm apostado”. A secretária de Estado mencionou que, para o Governo, “as pessoas com deficiência são uma prioridade” e prova disso é a sua presença nesta legislatura, que, “por si só, foi um combate” a pessoas que são excluídas. “Há que construir e criar respostas para aquelas (pessoas) que dispõem de menos autonomia e que é efetivamente necessário apostar na revisão de alguns regimes e de algum reforço de alguns apoios, nomeadamente a nível educativo ou na promoção de empregabilidade”, concluiu. Já o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, estava “satisfeito e orgulhoso” por nos “últimos 30 anos” o Município ter “dado prioridade a um conjunto de políticas municipais viradas para a solidariedade, igualdade de acessibilidade a todos os serviços do Estado e para a consideração de todos num regime de igualdade”. Para 2017, está ainda previsto o arranque das obras de um outro espaço da CAID, em Vila Nova do Campo, que segue a linha de projeto da Residência Autónoma. “Queremos ainda replicar esta casa na zona nascente do concelho, sonhamos com isso. Sonhamos em ter no concelho as infraestruturas suficientes e necessárias para dar cobertura a todas as necessidades. Se conseguirmos, aumentaremos em grande escala a percentagem de pessoas com deficiência apoiadas”, salientou Joaquim Couto, adiantou que “já tem casa” e que “agora é preciso uma candidatura, a colaboração e a ajuda do Governo”, esperando ter “a candidatura a fundos comunitários – aprovada no final de 2016 ou início de 2017

para poder iniciar a obra”.

 

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