Covid-19
Bancos aceitaram 45,7 mil milhões de euros em moratórias em janeiro
O Banco de Portugal divulgou a atual informação estatística quanto às moratórias de crédito a 24 de março. Os dados publicados referiram que, ao todo, os bancos concederam 45,7 mil milhões de euros em moratórias, sendo que, desse montante, 20 mil milhões foram disponibilizados a moratórias particulares.
Estes valores são relativos ao mês de janeiro e representam um montante global inferior aos 46,1 mil milhões de moratórias registadas no final de dezembro. “Os dados hoje publicados indicam que no final de janeiro de 2021, 54 mil sociedades não financeiras tinham empréstimos em moratória, no montante global de 24 mil milhões de euros (33,2% do total de empréstimos obtidos pelas sociedades não financeiras junto de instituições financeiras)”, pode ler-se no comunicado.
Em março de 2020, o Estado, o Banco de Portugal e o sector financeiro criaram novas medidas para as moratórias de crédito de forma a que estas pudessem servir de apoio a quem viu a sua situação financeira ser prejudicada pela pandemia da Covid-19.
Neste momento, o que mais preocupa o Banco de Portugal são as moratórias de crédito habitação, já que muitas famílias com dificuldades financeiras aderiram a esta solução e podem não ter rendimentos suficientes para voltar a pagar esta mensalidade quando as moratórias terminarem. Do valor global de moratórias concedidas a famílias, 17,1 mil milhões de euros correspondem a moratórias deste tipo de crédito.
Ao todo, há 408 mil famílias com pelo menos um crédito com moratória, o que corresponde a 8,8% do total de devedores particulares. Os dados divulgados pelo regulador liderado por Mário Centeno ainda evidenciaram que são mais de 300 mil as famílias não estão a pagar as prestações da casa.
Enquanto as moratórias públicas vão até setembro deste ano, as moratórias privadas terminam já este mês, mudando a prestação de crédito que algumas pessoas vão passar a pagar em abril. Essa nova mensalidade vai depender se a pessoa continuou a pagar os juros quando acionou a moratória. Caso o tenha feito, a mensalidade será a mesma que pagava antes da moratória. Se isso não se verificou, poderá pagar mais do que o valor anterior.
Alguns partidos declararam estar receosos com o fim das moratórias numa reunião com o Presidente da República realizada a 24 de março. Catarina Martins descreveu a situação como uma “bomba-relógio”. Para a representante do Bloco de Esquerda, tem de existir “uma atuação rápida do Governo” para evitar “a tragédia para as famílias, para as empresas e para o sistema bancário” devido ao possível acumular de dívidas. Para resolver o problema do crédito mal-parado, o Bloco propõe que se prolonguem as moratórias privadas “até setembro e se criem planos de regularização dessas dívidas”.
Outro sector que capta a atenção do Banco de Portugal é o do turismo. As adesões a este regime que suspende as prestações do crédito continuam a crescer neste sector específico, o que representa um reflexo do duro impacto que o turismo continua a sentir por causa da pandemia.
É que, enquanto os números de novas moratórias descem em empresas e particulares, são cada vez mais as empresas de alojamento e restauração a aderir a este apoio. Em janeiro, mais 56 empresas do setor recorreram à moratória, perfazendo um total de quase 7.200 restaurantes e alojamentos que pediram este apoio, o número mais elevado desde o início da pandemia.
“As empresas de alojamento e restauração eram as que mais se destacavam, com 57% do montante dos seus empréstimos abrangidos por esta medida”, salientam. Nesses sectores mais afetados pela pandemia, “8,4 mil milhões de euros estavam em suspensão de pagamento, o que representava 34,4% do total de empréstimos das sociedades não financeiras em moratória”.
O valor global de moratórias concedidas em Portugal atingiu o máximo em setembro de 2020, nos 48,1 mil milhões de euros.
O Banco de Portugal anunciou também esta quarta-feira que vai disponibilizar mensalmente informação atualizada sobre as moratórias no crédito na sua página oficial de divulgação de dados estatísticos.
Covid-19
Covid-19: 2000 casos em Famalicão, menos de mil em Santo Tirso
De 10 a 23 de fevereiro, foram contabilizados em Vila Nova de Famalicão 2029 casos de Covid-19. Em Santo Tirso, testaram positivo ao novo coronavírus 983 pessoas.
Os dados constam do relatório desta sexta-feira da Direção-Geral da Saúde e indicam que se mantém a descida da incidência, uma vez que, no período anterior (de 3 a 16 de fevereiro), testaram positivo 4711 pessoas (mais 2682 do que no período mais recente) em Famalicão e 2050 em Santo Tirso (mais 1067.
Atualmente, a taxa de incidência famalicense situa-se nos 1541 casos por 100 mil habitantes e em Santo Tirso é de 1445/100 mil.
Na Trofa, foram contabilizados, de 10 a 23 de fevereiro, 733 casos de Covid-19. No período anterior (de 3 a 16 de fevereiro), testaram positivo 1526 pessoas (mais 793).
Atualmente, a taxa de incidência situa-se nos 1908 casos por 100 mil habitantes.
Covid-19
Covid-19: Mais de 4700 casos em Famalicão, 2050 em Santo Tirso
De 3 a 16 de fevereiro, foram contabilizados em Vila Nova de Famalicão 4711 casos de Covid-19. Em Santo Tirso, testaram positivo ao novo coronavírus 2050 pessoas.
Os dados constam do relatório desta sexta-feira da Direção-Geral da Saúde e indicam que se mantém a descida da incidência, uma vez que, no período anterior (de 27 de janeiro a 9 de fevereiro), testaram positivo 9713 pessoas (mais 5002 do que no período mais recente) em Famalicão e 3983 em Santo Tirso (mais 1933).
Atualmente, a taxa de incidência famalicense situa-se nos 3578 casos por 100 mil habitantes e em Santo Tirso é de 3012/100 mil.
Na Trofa, foram contabilizados, de 3 a 16 de fevereiro, 1526 casos de Covid-19. No período anterior (de 27 de janeiro a 9 de fevereiro), testaram positivo 2882 pessoas (mais 1356).
Atualmente, a taxa de incidência situa-se nos 3973 casos por 100 mil habitantes.
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