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V.N. de Famalicão

Autarquia com obras de 4,1 milhões de euros no saneamento e água

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Em 2017, a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão pretende que a cobertura do saneamento no concelho atinga os 82,7 por cento e o abastecimento de água chegue aos 95,9 por cento. Para isso, lançou um conjunto de obras,no valor de 4,1 milhões de euros.

O tiro de partida deste investimento foi dado na freguesia de Vale S. Cosme, com o lançamento da rede de drenagem de águas residuais e abastecimento de água no Vale do Rio Pelhe e que vai beneficiar as freguesias de Telhado e Portela. Com “um investimento de cerca de 750 mil euros”, a obra vai colocar “460 ramais de saneamento e 215 ramais de água”.
O presidente de Junta da União de Freguesias de Vale S. Cosme, Telhado e Portela, António Matos, referiu que esta era uma “reivindicação que já vem de há muito tempo” e que “felizmente é agora concretizada”. “Estas freguesias do Vale do Pelhe seriam aquelas com menos infraestrutura feita. Portela tinha zero, Telhado tinha alguma coisa e S. Cosme tinha mais. Chegou o tempo de Vale S. Cosme, Telhado e Portela”, afirmou, denotando que estas freguesias “parecem estaleiros com obras em várias frentes, não só na água e saneamento”, como “também nas escolas e nas estradas”.
Para além desta empreitada, arrancam nos próximos dias mais oito grandes obras no terreno. São mais 30 quilómetros de rede de água e 60 quilómetros de rede de saneamento básico que vão servir diretamente dez mil habitações do concelho, num investimento superior a quatro milhões de euros.
Entretanto, decorrem outros investimentos pontuais no concelho envolvendo no total 27 freguesias.
O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, afirmou que esta era “uma reivindicação justa da população destas freguesias porque se trata de uma necessidade básica das pessoas”. “Era um investimento prioritário da autarquia, mas foi preciso criar condições para que as obras se realizassem. Trata-se de um investimento exclusivo da Câmara Municipal, sem acesso a fundos comunitários”, referiu, explicando que este investimento não depende só da autarquia, pois “não havia nesta zona intercetores e, enquanto não havia rede em alta de água e saneamento, a Câmara não podia executar as obras de rede em baixa”.

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