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V.N. de Famalicão

Autarquia ajuda 265 universitários e distribui 165 mil euros

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Com um investimento de mais de 165 mil euros, a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão ajudou 265 jovens a pagar os estudos no ensino superior. Esta medida é, para o autarca Paulo Cunha, “ajudar a valorizar os famalicenses”. A entrega dos cheques decorreu na Casa das Artes, no dia 24 de março.

O apoio aos universitários com poucos rendimentos foi um dos compromissos de Paulo Cunha aquando da candidatura à autarquia e o reforço da medida em 2013, com o aumento do número de beneficiados, tem uma explicação. “Houve, claramente, o aumento das necessidades, devido ao clima social que afetou e ainda afeta o país. Sente-se no desemprego, no nível salarial, na precariedade dos empregos e na diminuição das condições socioeconómicas que afetam muitas famílias. E este suporte é essencial. Estou certo que, se não fosse esta bolsa de estudo, uma parte significativa destes 265 jovens não podiam concluir o seu percurso no ensino e isso era um prejuízo enorme para o concelho de Famalicão”, frisou o autarca. Com a mãe a receber pouco mais de 250 euros e o pai desempregado, Bruno Teixeira vê a bolsa como um “contributo muito importante” para a concretização do “sonho” profissional de se tornar escritor quando acabar o curso de Línguas e Literaturas Europeias, na Universidade do Minho. Já Marta Leite está no mestrado em Tradução, na Universidade do Minho, e a bolsa vai dar uma ajuda a cobrir as despesas que “são mais altas” do que numa licenciatura. Esta não é a primeira vez que a jovem é contemplada com uma bolsa de estudo. Já antes, quando estudava em Aveiro, contou com o apoio da Câmara. “É uma grande ajuda, não só para as propinas como para outras despesas como transportes e alimentação”, sublinhou. E não são só os jovens que agradecem o apoio. Os pais também. Fernando Cardoso tem a filha a frequentar o primeiro ano de Universidade, numa instituição privada, porque “não conseguiu média suficiente para o curso que pretendia”. Por isso, a bolsa “é uma boa ajuda” para “pagar propinas, material de estudo ou transporte”. Para a Câmara Municipal, este apoio democratiza o acesso ao ensino. “Nem todos partem da mesma posição, à partida, mas nós queremos que todos possam chegar ao mesmo sítio, ou seja, terminar o curso. Compete à autarquia desempenhar um papel moderador, criando as condições necessárias para que os que estão mais atrás, possam ter uma ajuda suplementar para chegarem ao nível dos outros”, salientou Paulo Cunha. Segundo a autarquia, o valor médio das bolsas “ultrapassa os 600 euros” e, desde 2013, houve um aumento de “82 por cento no número de alunos beneficiados passou de 145 para 265 – e o investimento passou de 120 mil para 165 mil euros”.

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