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V.N. de Famalicão

Alunos ajudam alunos na matemática (c/ vídeo)

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A nota máxima de Beatriz Santos a matemática faz dela uma aluna impulsionadora de sucesso, ou seja, uma das colegas do 9.º ano que ensina outros a serem melhores na disciplina. Esta é a base do projeto “Alunos ensinam alunos”, uma oferta complementar na disciplina de matemática e em ambiente de sala de aula, numa pedagogia diferenciadora que o Agrupamento de Escolas de Ribeirão promove tendo em vista a aprendizagem ativa entre alunos dos 8.º e 9.º ano.
“Para mim é uma tarefa complicada e exigente. Faço os possível para explicar corretamente aos meus colegas”, afirmou a aluna. A colega que estava a aprender com ela, Tatiana Loureiro, gosta do método, até porque conseguiu recuperar terreno no lote de melhores alunos de matemática. “Desta forma”, assegurou, “as coisas que eu não conseguia entender com a professora, consigo assimilar com a Beatriz, porque ela tem outra maneira de explicar”.
Com este projeto, alunos ensinam alunos sob o olhar atento e a orientação do professor e com esta estratégia aumentam não só as notas como também as competências humanas e sociais. “Com o desenvolver do projeto os nossos objetivos tornaram-se mais ambiciosos. Hoje queremos ter mais e melhor sucesso a uma disciplina cujos resultados estavam aquém daquilo que pretendíamos, mas essencialmente, queremos ter melhores cidadãos”, afiançou a professora Raquel Azevedo.
Este projeto é inovador e já suscitou curiosidade do Governo e Agrupamento tem agora ambição de partilhar o projeto com outras escolas do concelho.
Pelos resultados obtidos com este projeto que envolve mais de 300 alunos, o Agrupamento de Escolas mereceu o elogio da autarquia de Famalicão, que foi perceber, in loco, como funciona, no âmbito do roteiro da Inovação. “Se é verdade que os resultados à disciplina são importantes para a escola e para a comunidade, para mim, enquanto autarca, é tão ou mais importante ver que estes jovens vão ser, no futuro, pessoas mais capazes e socialmente mais competentes porque experimentaram um método de aprendizagem que os colocou a falar uns com os outros e a preocuparem-se com os outros”, salientou Paulo Cunha, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão.

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